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Copom eleva a Selic em 1 ponto percentual

29 jan 2025 - 09h16
(atualizado às 18h53)
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Na primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) chefiada pelo novo presidente da instituição, Gabriel Galípolo, o Banco Central manteve o ritmo de promover uma forte alta de um ponto percentual na taxa básica de juros da economia, a Selic. A taxa passou de 12,25% para 13,25% ao ano.

Foi a quarta elevação consecutiva da Selic. No comunicado da última reunião, em dezembro, o Copom informou que elevaria os juros básicos em 1 ponto percentual nas reuniões de janeiro e de março. Segundo o comitê, o agravamento das incertezas externas e os ruídos provocados pelo pacote fiscal do governo no fim do ano passado justificam o aumento dos juros básicos no início de 2025.

Após chegar a 10,5% ao ano de junho a agosto do ano passado, a taxa começou a ser elevada em setembro do ano passado, com uma alta de 0,25 ponto, uma de 0,5 ponto e uma de 1 ponto percentual.

Primeira definição da Selic com o comando de Galípolo no BC
Primeira definição da Selic com o comando de Galípolo no BC
Foto: Pedro França/Agência Senado / Perfil Brasil

Inflação

Na ata da reunião mais recente, o Copom alertou para o prolongamento do ciclo de alta da Taxa Selic . O órgão informou que o cenário econômico exige uma política monetária contracionista e confirmou a intenção de duas elevações de 1 ponto. O Banco Central citou a alta recente do dólar e da inflação para uma "política ainda mais contracionista".

Segundo o último boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras feita pelo BC, a estimativa de inflação para 2025 subiu de 4,96% há quatro semanas para 5,5%. Isso representa inflação acima do teto da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% para este ano, podendo chegar a 4,5% por causa do intervalo de tolerância de 1,5 ponto.

Importância da Selic

A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas da economia. Assim, é o principal instrumento do Banco Central para manter a inflação sob controle.

Perfil Brasil
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