Corinthians pode perder patrocínio máster novamente; saiba mais
Como ainda não regularizou sua situação com o Governo Federal, a Esportes da Sorte pode cessar suas operações no Brasil
O Corinthians vive momentos de expectativa e apreensão em relação à sua patrocinadora principal, a casa de apostas Esportes da Sorte. A empresa, que ainda não está na lista de operadoras autorizadas pelo governo brasileiro, é motivo de preocupação para o clube paulista.
A relação entre os dois envolve grandes cifras e importantes promessas, especialmente no que diz respeito à contratação do jogador Memphis Depay.
Entre as conversas não oficiais entre o Corinthians e a Esportes da Sorte, segundo informou o SportBuzz, o clube alvinegro alicerça sua tranquilidade em dois aspectos principais. O primeiro é a multa de R$ 100 milhões em caso de rompimento do contrato por parte da patrocinadora.
Essa cláusula serve como uma espécie de seguro financeiro para o Corinthians, caso as coisas não saiam como esperado. O segundo é o interesse de outras duas empresas que já demonstraram prontidão para tomar os valores do atual patrocínio, o que garante um respaldo adicional ao clube.
O que está em jogo para a Esportes da Sorte?
A necessidade de regulamentação no Brasil é um ponto crítico para a Esportes da Sorte. Com prazo até dia 11 deste mês para se adequar às diretrizes do governo, a empresa pode ser impedida de operar caso não regularize sua situação. Isso implicaria na remoção da marca dos uniformes do Corinthians, criando um grande impacto visual e financeiro para ambas as partes.
As empresas interessadas em substituir a Esportes da Sorte não só assumiriam os encargos financeiros, mas também os compromissos firmados no âmbito esportivo, como o investimento na contratação de Memphis Depay, estabelecido em R$ 57 milhões.
Qual o cenário para o futuro do patrocínio do Corinthians?
Com o contrato de três anos e um valor global de R$ 309 milhões, o Corinthians opta por uma abordagem cautelosa. A Esportes da Sorte garantiu que está cumprindo as exigências de operação legal no Brasil, e afirmou estar em comunicação contínua com as autoridades para solucionar pendências.
Porém, a situação se agravou com a prisão do proprietário da Esportes da Sorte, preso em uma operação policial por suspeitas de envolvimento em lavagem de dinheiro e operação de jogos ilegais. Este acontecimento trouxe às superfícies dúvidas adicionais e um clima de incerteza.
O Corinthians tem mantido uma linha de ação duplicada: por um lado, monitora de perto o desenrolar dos eventos relacionados à sua patrocinadora, e por outro, explora alternativas no mercado caso precise substituir a Esportes da Sorte.
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