Corinthians pode ser punido por cabeça de porco jogada no campo?
Na noite de segunda-feira (4), o estádio Neo Química Arena foi palco de um incidente inesperado durante o clássico Corinthians contra Palmeiras. Aos 27 minutos do primeiro tempo, uma cabeça de porco foi lançada no gramado, capturando a atenção de jogadores e torcedores. O objeto foi prontamente removido pelo atacante Yuri Alberto, permitindo que a partida continuasse sem maiores interrupções.
O evento peculiar gerou discussões sobre possíveis consequências para o Corinthians, especialmente no que diz respeito a sanções possíveis. De acordo com o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), o clube pode enfrentar penalidades pela ação dos torcedores que lançaram o objeto inusitado no campo.
Possíveis punições após a cabeça de porco ser arremessada
O artigo 213 do CBJD destaca que o arremesso de objetos em campo pode resultar no pagamento de multas que variam de R$ 100 a R$ 100 mil. Entretanto, há uma possibilidade de o clube evitar tais penalidades. Se o Corinthians puder identificar e apresentar os responsáveis à polícia, registrando um boletim de ocorrência, a equipe pode ser isentada da responsabilidade.
Este aspecto da legislação traz um alívio potencial para o clube paulista, mas depende da eficácia nas ações para identificar os envolvidos. Sem uma declaração oficial do Corinthians sobre o incidente até o momento, resta saber quais medidas serão adotadas.
O Corinthians pode perder o mando de campo?
A perda do mando de campo é outra penalidade prevista pelo CBJD, caso o incidente seja considerado de "elevada gravidade". Esta punição pode variar de uma a dez partidas. No entanto, uma vez que o jogo prosseguiu sem maiores transtornos, é possível que o incidente não seja registrado com severidade na súmula do árbitro.
A decisão final depende, portanto, do relatório da arbitragem e da interpretação adotada pelas autoridades esportivas sobre a intensidade do ocorrido. A capacidade da organização em demonstrar que tomou medidas imediatas pode influenciar na mitigação de qualquer punição.
