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Coronavírus

Anvisa aguarda novo pedido para retomar estudo de vacina

Testes haviam sido suspensos no dia 8, após um participante apresentar sérias reações adversas à vacina

12 set 2020 - 11h44
(atualizado às 12h02)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi informada pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, sobre a autorização para retomada dos testes da vacina para a covid-19. No entanto, a agência ainda aguardará um pedido de nova anuência para que o estudo seja retomado no Brasil.

Mulher segura seringa e frasco rotulado como vacina para Covid-19
10/04/2020
REUTERS/Dado Ruvic
Mulher segura seringa e frasco rotulado como vacina para Covid-19 10/04/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

Os estudos haviam sido suspensos no dia 8, após um participante dos testes apresentar sérias reações adversas à vacina, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca.

Nota divulgada hoje pela universidade informou que um processo de revisão foi realizado e, conforme as recomendações de um comitê de revisão de segurança independente e do regulador do Reino Unido, os testes poderão ser retomados no Reino Unido.

Em nota, a Anvisa disse que foi informada pela universidade sobre a autorização para a retomada dos testes. "Mas até o momento, a agência não foi comunicada oficialmente pela Autoridade Sanitária do Reino Unido (MHRA), responsável por esta autorização", salientou.

A Anvisa esclareceu ainda que, para que o estudo seja retomado no Brasil, a AstraZeneca deve fazer um novo pedido de anuência. A expectativa da agência é de que o pedido seja recebido nos próximos dias.

"A Anvisa reitera que está comprometida com a celeridade na análise de todos os dados", pontuou a agência. "Ao mesmo tempo, trabalha para garantir a segurança dos participantes do estudo clínico no Brasil."

Conforme a Universidade de Oxford, perto de 18 mil pessoas em vários países receberam as vacinas do estudo. A universidade não divulgou informações sobre o participante que apresentou reações adversas, mas destacou que está comprometida com a segurança dos voluntários e com "os mais altos padrões de conduta".

Estadão
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