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Coronavírus

Anvisa aprova, com limitação, importação da vacina Sputnik V

O número limitado de doses será usado como estudo clínico e os governos terão que fazer um acompanhamento de eficácia e segurança

4 jun 2021 - 21h23
(atualizado às 21h34)
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Frascos de vacina Sputnik V 
24/3/2021 REUTERS / Dado Ruvic
Frascos de vacina Sputnik V 24/3/2021 REUTERS / Dado Ruvic
Foto: Reuters

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta sexta-feira, 4, com condicionantes e limitação de doses, pedido feito por Estados e pelo Ministério da Saúde para a importação das vacinas contra covid-19 Sputnik V, da Rússia, e Covaxin, da Índia.

O número de doses a ser importada será limitado ao equivalente de 1% da população de cada Estado que apresentou o pedido de importação, no caso da Sputnik V, e 1% da população do País no caso da Covaxin.

Esse número limitado de doses será usado como estudo clínico e os governos terão que fazer um acompanhamento de eficácia, segurança, e eventuais eventos adversos do imunizante.

Os dados desse acompanhamento poderá ser usado pela Anvisa para avaliar uma ampliação da importação das duas vacinas.

A importação dos dois imunizantes foi aprovada com os votos favoráveis de quatro dos cinco diretores da Anvisa em reunião extraordinária transmitida ao vivo.

 Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa
REUTERS/Adriano Machado
Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Os diretores acatarem recomendação da área técnica do órgão regulador sobre a imposição de condicionantes para a aplicação da vacina no Brasil, mediante "incertezas técnicas" apontadas por técnicos da agência.

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'A melhor vacina é a disponível': Por que não se pode comparar os imunizantes contra covid-19:
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