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Coronavírus

Anvisa aprova dose de reforço da Pfizer contra a covid-19

De acordo com a agência, imunizante deve ser administrado seis meses após a aplicação da segunda dose de 18 anos ou mais

24 nov 2021 - 19h07
(atualizado às 20h40)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quarta-feira, 24, que a Pfizer inclua a dose de reforço na bula da sua vacina contra o coronavírus. De acordo com o órgão, "as evidências científicas demonstram segurança e eficácia" na aplicação, recomendada para seis meses após a segunda dose, em pessoas de 18 anos ou mais.   

A indicação da Anvisa é para que a dose de reforço seja utilizada em esquema homólogo, isto é, em quem também tomou as duas primeiras doses da Pfizer. A agência justificou a decisão com base em "dados de estudos científicos que indicam a diminuição dos anticorpos neutralizantes", "evidências de diminuição de eficácia da vacina" e o surgimento de novas variantes, como a Delta.

A Pfizer ainda firmou um termo de compromisso com a agência para apresentar dados complementares solicitados pela Anvisa. Os principais pontos a serem esclarecidos são sobre eficácia, imunogenicidade e segurança da dose de reforço; plano de gerenciamento de risco; e efetividade e segurança de "vida real".

Seringa com dose de vacina da Pfizer contra covid-19  
23/02/2021 REUTERS/Brendan McDermid
Seringa com dose de vacina da Pfizer contra covid-19 23/02/2021 REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

Os dados de segurança e eficácia da dose de reforço da Pfizer para o uso heterólogo, naqueles que foram imunizados com a vacina de outro fabricante, ainda não foram disponibilizados pela farmacêutica e nem avaliados pela Anvisa.

Ainda na semana passada, a agência cobrou do Ministério da Saúde um posicionamento oficial sobre a decisão de anunciar a imunização de reforço em toda a população adulta do Brasil. Segundo o anúncio do ministro Marcelo Queiroga, a aplicação da dose de reforço pode ser feita em todo o País desde que o esquema vacinal tenha sido completado há, no mínimo, cinco meses.

Estadão
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