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Coronavírus

Anvisa autoriza estudo sobre dose de reforço da Pfizer

Pesquisadores vão avaliar a segurança, resposta imune e eficácia de proteção; poderão participar homens e mulheres acima de 16 anos que tomaram as duas doses da vacina há pelos menos seis meses

19 jun 2021 - 13h36
(atualizado às 13h44)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta sexta-feira, 18, a realização de um estudo clínico para testar a possibilidade de uma dose de reforço da vacina contra covid-19 desenvolvida pela Pfizer.

Segundo o órgão, o objetivo do estudo com a terceira dose da vacina é avaliar a segurança,resposta imune e a eficácia de estratégias de reforço em diferentes populações de participantes que receberam previamente duas doses do imunizante no estudo inicial.

09/02/2021
REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
09/02/2021 REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
Foto: Reuters

De acordo com a Anvisa, 443 participantes deverão ser recrutados no centro clínico do Hospital Santo Antônio da Associação Obras Sociais Irmã Dulce, em Salvador (BA) e outras 442 virão do CEPIC, Centro Paulista de Investigação Clínica e Serviços Médicos, em São Paulo.

No estudo, serão incluídos participantes com 16 ou mais anos de idade, do sexo masculino e feminino, que tomaram as duas doses da vacina BNT162b2 há pelo menos seis meses no Brasil.

Ainda de acordo com a agência, a Pfizer definirá a data de início dos testes.

Vacina

Em fevereiro de 2021, a Anvisa concedeu o registro definitivo à vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech.

O registro estabeleceu o uso da vacina na população acima ou igual de 16 anos de idade, com esquema de 2 doses com intervalo de 21 dias entre as doses. Foi o primeiro imunizante a receber o registro de uso definitivo no Brasil com base nos estudos de Fase 3.

Segundo a Pfizer Brasil, a vacina apresentou eficácia global de 95% em toda população do estudo, incluindo análise em diferentes grupos étnicos, e pacientes com condições clínicas de risco, sendo observada ainda uma eficácia de 94% em indivíduos acima de 65 anos.

Estadão
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