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Coronavírus

Anvisa diverge do ministério e mantém Pfizer a adolescentes

Órgão diz ainda apurar se existe conexão entre morte de jovem de 16 anos e uso do imunizante; governo federal orientou suspender uso do imunizante para faixa etária de 12 a 17 anos

16 set 2021 - 19h10
(atualizado às 19h16)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou na noite desta quinta-feira, 16, investigar uma suspeita de reação adversa de uma adolescente, que morreu após tomar a vacina da Pfizer. Destacou, porém, não haver elementos suficientes para estabelecer a conexão entre o óbito e o uso do imunizante. Apesar de o Ministério da Saúde ter recomendado a suspensão da aplicação da vacina em adolescentes sem comorbidades, o órgão regulador manteve a liberação do produto para essa faixa etária.

Logo da Pfizer
11/01/2021 REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
Logo da Pfizer 11/01/2021 REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
Foto: Reuters

"No momento, não há uma relação causal definida entre este caso e a administração da vacina", disse a agência, em nota. "Os dados recebidos ainda são preliminares e necessitam de aprofundamento para confirmar ou descartar a relação causal com a vacina." O caso, com uma jovem de 16 anos, ocorreu em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

"A Anvisa já iniciou avaliação e a comunicação com outras autoridades públicas e adotará todas as ações necessárias para a rápida conclusão da investigação. Entretanto, com os dados disponíveis até o momento, não existem evidências que subsidiem ou demandem alterações nas condições aprovadas para a vacina", acrescentou a agência. O imunizante da Pfizer é o único aprovado para adolescentes de 12 a 17 anos no Brasil.

Parte das cidades, como Salvador e Natal, já mandou parar a imunização nessa faixa etária. Já a capital paulista, por exemplo, informou que não vai suspender. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, em entrevista coletiva, que os adolescentes sem comorbidades que tomaram a 1.ª dose, por ora, não voltem para a 2.ª aplicação. Já aqueles com comorbidade devem concluir o esquema vacinal.

Estadão
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