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Coronavírus

Aprovação de governadores no combate à covid tem pior índice

Pesquisa Datafolha aponta que em meio a reabertura dos estados, avaliações com ótimo/bom despencam

26 jun 2020 - 10h12
(atualizado às 10h25)
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A aprovação dos governadores no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus atingiu o pior nível desde março, com o ótimo/bom despencando no período de 58% para 44% e o ruim/péssimo subindo de 16% para 29%, segundo dados da pesquisa Datafolha divulgados nesta sexta-feira, 26, pelo jornal Folha de S.Paulo.

Profissional de saúde faz teste de detecção de Covid-19 em taxista no Rio de Janeiro
15/06/2020 REUTERS/Ricardo Moraes
Profissional de saúde faz teste de detecção de Covid-19 em taxista no Rio de Janeiro 15/06/2020 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

Segundo o instituto, o pior índice foi registrado no Sudeste, onde o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), foi alvo de uma operação policial por suspeitas de irregularidades em compras no combate à Covid-19.

Na região também está o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que governa o maior Estado em termos populacionais e econômicos e crítico do presidente Jair Bolsonaro. O Estado, que tem registrado recordes de mortes diárias por Covid-19 nas últimas semanas, está abrindo a economia de forma gradual e regionalizada.

No Sudeste, 35% aprovam o desempenho dos governadores da região, índice bastante diferente por exemplo dos chefes de Executivo estaduais da Região Sul, que têm avaliação positiva de 61%.

A avaliação positiva do trabalho do Ministério da Saúde na pandemia --após duas trocas de ministros-- também caiu, de um índice positivo de 76% no início de abril, sob a gestão de Luiz Henrique Mandetta, para 33% atualmente, com a pasta sob o comando interino do general Eduardo Pazuello.

Os que avaliam a performance da pasta de forma negativa foram de 5% no início de abril, para 34% agora, de acordo com o instituto. A avaliação regular foi de 18% para 31%.

A pesquisa, feita por telefone, entrevistou 2.016 pessoas em todas as regiões do país entre terça e quarta-feira. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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