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Coronavírus

Azul corta 50 voos diários em março e abril com agravamento da pandemia

Apesar de ver com otimismo a recuperação da demanda por voos no Brasil, John Rodgerson, presidente da companhia, fala em 'dois a três meses difíceis pela frente'

5 mar 2021 - 05h11
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Embora a Azul reforce otimismo acerca da recuperação da demanda no Brasil, a companhia aérea cortou 50 voos por dia em março e abril. Com isso, a média deve ficar em torno de 600 voos diários para o período.

"Temos dois a três meses difíceis pela frente. Com o lockdown nas diferentes regiões do País, vamos avaliar o mercado para maio", afirmou o presidente da Azul, John Rodgerson, em teleconferência com jornalistas.

'Estamos animados para o ano', diz John Rodgerson sobre demanda de voos para 2021.
'Estamos animados para o ano', diz John Rodgerson sobre demanda de voos para 2021.
Foto: Divulgação / Estadão

No entanto, o executivo continua otimista e prevê recuperação da demanda diante da perspectiva de vacinação contra a covid-19 no País. "A vacina está cada vez mais próxima, sabemos o que é preciso ser feito e o brasileiro quer voltar a voar."

Ele reforçou que a companhia está "confortável" com o plano para 2021, com foco na melhora dos serviços, como a instalação de wi-fi na frota, além do aumento gradual da malha. "Estamos animados para o ano."

Para 2021, a companhia também está otimista com a Azul Cargo. No quarto trimestre do ano passado, a receita da divisão cresceu 64% em relação ao mesmo período de 2019.

Segundo Rodgerson, o crescimento exponencial do e-commerce deve continuar impulsionando os negócios. "Este é um dos grandes focos de investimentos da Azul Cargo, visando ajudar a transformar a logística no Brasil."

Estadão
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