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Coronavírus

Bolsonaro se encontra com Pazuello no Alvorada

O encontro não estava previsto na agenda oficial do presidente

22 mar 2021 - 10h56
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Diante do momento mais grave da pandemia de covid-19 no Brasil e da demora para o troca no comando do Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu nesta segunda-feira, 22, com ministro Eduardo Pazuello no Palácio da Alvorada. O encontro não estava previsto na agenda oficial do presidente. Na saída da residência oficial, Pazuello estava com Bolsonaro no momento em que o presidente conversou com apoiadores.

Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, conversa com presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de anúncio da operacionalização do plano de vacinação contra Covid-19 no Palácio do Planalto
16/12/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, conversa com presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia de anúncio da operacionalização do plano de vacinação contra Covid-19 no Palácio do Planalto 16/12/2020 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

A saída de Pazuello do ministério é esperada desde a semana passada, quando Bolsonaro indicou o médico Marcelo Queiroga para ocupar o comando da Saúde. A nomeação, contudo, ainda não ocorreu. Conforme o Estadão mostrou, a participação do cardiologista como sócio de duas empresas contribui para o atraso na sua nomeação para o cargo. A legislação impede que servidores públicos participem da gerência ou administração de empresas privadas.

A previsão informal era que a cerimônia de posse de Queiroga ocorresse nesta terça-feira, 23, mas sem a nomeação não será possível. O presidente chegou a dizer que Pazuello deixaria o cargo na última sexta-feira, 19, mas isso também não ocorreu.

Enquanto a troca na Saúde segue ainda sem previsão, o País continua registrando alta nos números da crise sanitária, falta de medicamentos para a intubação de pacientes e em ritmo lento com a campanha de vacinação - até este domingo eram 11.805.991 de pessoas vacinadas com a primeira dose, ou 5,58% da população, e 4.160.093 vacinadas com a segunda dose (1,96% da população). No total, o País tem quase 295 mil mortos e quase 12 milhões de casos da doença, a segunda nação com mais registros, atrás apenas dos Estados Unidos.

Estadão
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