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Coronavírus

Brasil bate recorde com 1.349 mortes por coronavírus em 24h

De ontem para hoje, foram 28.633 novos casos de infecção e agora já são 584.016 pessoas contaminada

3 jun 2020 - 22h19
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Em novo recorde, o Brasil registrou 1.349 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, o que aumentou o total de óbitos pela doença para 32.548 no País, segundo balanço divulgado na noite deste quarta-feira, 3, pelo Ministério da Saúde. Pelo segundo dia consecutivo foram registrados mais de 28 mil novos casos confirmados pelo novo coronavírus. De ontem para hoje, foram 28.633 novos casos de infecção e agora já são 584.016 pessoas contaminadas.

Sepultadores com trajes de proteção enterram vítima de Covid-19 no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo
22/05/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Sepultadores com trajes de proteção enterram vítima de Covid-19 no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo 22/05/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

O Estado brasileiro mais afetado segue sendo São Paulo, que, nesta quarta-feira, 3, atingiu a marca de 8.276 mortos pela doença, sendo 282 óbitos nas últimas 24 horas. Seguido pelo Rio de Janeiro, que registrou um novo recorde de óbitos pelo novo coronavírus. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES) foram 324 mortes entre a terça e esta quarta-feira. Assim, oficialmente 6.010 pessoas já morreram pela doença no Estado.

O Brasil soma 32.548 mortes e só está atrás dos Estados Unidos, Reino Unido e Itália no total de vidas perdidas para a doença. Há, ainda, 4.115 pessoas com sintomas relacionados ao coronavírus sob investigação, de acordo com a pasta. Do total de óbitos confirmados, somente 408 ocorreram nos últimos três dias.

Os dados chegam no momento em que muitos Estados e municípios discutem e implementam medidas de flexibilização da quarentena. De acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins os números globais da covid-19 mostram que a curva de contágio do Brasil continua ascendente, diferentemente de outros países europeus e asiáticos em processo de flexibilização, cujos dados parecem indicar, uma estabilização no número de casos.

Nesta quarta-feira, 3, o Ministério da Saúde mais uma vez deixou de fazer a entrevista coletiva para prestar esclarecimento sobre as ações relacionadas ao combate da covid-19. A pasta segue sem ministro há 19 dias, desde que Nelson Teich, pediu demissão. Neste período o Ministério está sob a guarda interina do general Eduardo Pazuello.

Estadão
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