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Coronavírus

Brasil chega a 1.124 mortes por covid-19; 68 nas últimas 24h

Número de infectados saltou de 19.638 para 20.727, segundo dados do Ministério da Saúde; governo construirá hospital de campanha em Manaus

11 abr 2020 - 17h13
(atualizado às 17h23)
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Cemitério em São Paulo; na América Latina, o contágio e as mortes continuam aumentando
Cemitério em São Paulo; na América Latina, o contágio e as mortes continuam aumentando
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

O Brasil registrou 68 novas mortes em decorrência do coronavírus nas últimas 24 horas, o que eleva a taxa de letalidade para 5,4%. O número de infectados saltou de 19.638 para 20.727, segundo dados do Ministério da Saúde.

O Estado de São Paulo segue sendo o mais afetado, com 8,419 casos e 560 mortes, seguido por Rio de Janeiro (2.607 e 155 óbitos) e Ceará (1.582 e 67 óbitos).

O Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do governo de São Paulo mostrou que o percentual de isolamento social no Estado foi de 57% na sexta-feira (10), o que representa um aumento ante os 47% registrados na quinta.

O presidente Jair Bolsonaro viajou para Águas Lindas, em Goiás, para visitar as obras do primeiro hospital de campanha do governo federal. Bolsonaro voltou a desconsiderar as recomendações de manter um distanciamento e cumprimentou apoiadores que se aglomeravam, tirou a máscara, cumprimentou populares e recebeu um beijo na mão.

No mesmo evento, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que optou por manter distância da aglomeração, anunciou que o segundo hospital de campanha do governo será construído em Manaus, no Amazonas. A ordem de serviço para o início das obras deve ser assinada neste domingo (12)

O governador do Rio, Wilson Witzel, afirmou em entrevista que o menosprezo de Bolsonaro em relação ao coronavírus terá consequências políticas. "Todo mundo está defendendo medidas contra o coronavírus, com o isolamento total da sociedade até que se descubra uma vacina ou seja feitos exames. Ele não está defendendo isso. Como chefe da nação, Bolsonaro tem que tomar providências. Caso não faça, a responsabilidade política será toda dele: no impeachment ou na eleição de 2022."

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Estadão
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