Brasil não registrou mortes de crianças relacionadas à vacina, diz boletim da Saúde
Ministério analisou 38 óbitos suspeitos e chegou a conclusão de que não há relação com o imunizante em nenhum dos casos
O Ministério da Saúde divulgou em boletim epidemiológico que o Brasil não registrou mortes de crianças e adolescentes relacionadas à vacinação de covid-19 no País. O documento, disponibilizado na terça-feira, 26, traz a análise da Pasta referente a 38 óbitos registrados como suspeitos do início da vacinação até março deste ano.
“Até o momento, não há registro de EAPV [Evento Adverso Pós-Vacinação] com desfecho óbito na faixa etária de cinco a menores de 18 anos com relação causal com as vacinas utilizadas”, pontua o documento.
O boletim mostra ainda que, dos 38 óbitos investigados, 23 foram classificados como eventos coincidentes ou inconsistentes, 13 não apresentaram dados suficientes e dois tiveram dados conflitantes em relação à causalidade. Um dos óbitos, por exemplo, ocorreu fora da relação temporal consistente com a vacinação, que, segundo o relatório, é de 30 dias.
Mesmo não relacionados com a imunização contra covid-19, as mortes suspeitas representam 1,32 óbitos em cada um milhão de doses aplicadas.
Dos 38 óbitos, 36 casos estiveram relacionados à vacina Pfizer e dois relacionados à CoronaVac.
Já faixa etária média dos casos suspeitos foi de 13 anos, variando entre 5 e 17 anos, e na mesma proporção de sexo.