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Coronavírus

Brasil renova recorde e se aproxima de 4 mil mortes por dia

É o maior número de vítimas contabilizado em um dia desde o início da emergência sanitária, em março de 2020

30 mar 2021 - 18h17
(atualizado às 20h47)
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O Brasil bateu mais um recorde nesta terça-feira (30) e registrou 3.780 mortes na pandemia de covid-19 em 24 horas, elevando o total de vítimas a 317.646, informou o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Foto: Carla Carniel / Reuters

Até agora, o maior número de óbitos contabilizado em um dia desde o início da emergência sanitária era o da última sexta-feira (26), quando 3.650 pessoas perderam a vida.

Contudo, os números do balanço podem crescer ainda, já que as informações de Roraima não foram atualizadas por problemas técnicos no acesso à base de dados.

O consórcio de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL levantou, junto às secretarias estaduais de Saúde, 3.668 mortes e 86.704 casos nas últimas 24 horas. Ao todo, os veículos de imprensa registraram 317.936 mortes e 12.664.058 infecções pelo novo coronavírus.

O estado de São Paulo, sozinho, é responsável por 1.209 mortes no boletim nacional. O território registrou hoje o maior número diário da pandemia e acumulou 73.492 óbitos, desconsiderando a subnotificação.

O maior registro em 24h no estado havia sido na última sexta-feira (27), com 1.193 vidas perdidas para o coronavírus. A evolução da pandemia no território paulista fez o governo prorrogar a fase emergencial da quarentena, que prevê regras mais rígidas do que a fase vermelha, até o dia 11 de abril.

Ainda segundo o Conass, o Brasil, segundo país mais afetado pela pandemia e epicentro da covid-19 em todo o mundo, registrou 84.494 casos diários, atingindo 12.658.109 infectados desde março do ano passado.

Em relação aos contágios, São Paulo continua também a ser o que tem mais contaminações em números totais, com 2.446.680.

Com a atualização dos dados, a média móvel de mortes atingiu nova máxima, de 2.710 nos últimos sete dias. A de casos, por sua vez, voltou a subir e chegou a 75.441.

A taxa de letalidade está em 2,5%, enquanto que a incidência foi para 6.023,5 para cada 100 mil habitantes.

O Brasil vive o pior momento da pandemia e tem batido recordes sucessivos de casos e mortes diárias, além de enfrentar um colapso no sistema de saúde pública, a falta de insumos e ver a campanha de vacinação avançar lentamente.

Enquanto a emergência sanitária segue descontrolado, o presidente Jair Bolsonaro abriu uma crise com a alta cúpula militar na esteira da pequena reforma ministerial realizada ontem (29). Segundo analistas, ele tenta uma "aproximação e um controle maior" das Forças Armadas.

Com informações da Ansa e do Estadão Conteúdo

Ansa - Brasil
Estadão
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