Brasil tem 770 mortes em 24h e se aproxima de 73 mil óbitos
Com isso, o total de vidas perdidas para a covid-19 é de 72.921 e o de contaminações, de 1.887.959, nesta segunda, 13
Há 58 dias sem Ministro da Saúde, o Brasil registrou 770 mortes e 21.783 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, o total de óbitos é de 72.921 e o de contaminações, de 1.887.959. O Mato Grosso foi o único Estado a não divulgar os números de novos casos e óbitos, até às 20h desta segunda-feira.
A contagem de casos e mortes por covid-19 no Brasil tende a desacelerar nos finais de semana e segundas, quando há um atraso nas notificações, e ganhar ritmo ao longo da semana, conforme os testes são processados.
Liderando o ranking brasileiro de mortes e casos, São Paulo confirmou 2.610 novos casos e 57 mortos por coronavírus nas últimas 24 horas nesta segunda-feira. O governo João Dória (PSDB), no entanto, aponta queda pela terceira semana consecutiva no número de óbitos e afirma que o Estado atingiu taxa de letalidade de 4,8%, a menor desde o início da pandemia.
Segundo dados do governo, São Paulo registrou, ao todo, 374.607 diagnósticos e 17.907 mortes por coronavírus. Nas últimas 24 horas, no entanto, o crescimento foi de 0,7% e 0,3%, respectivamente.
Além de São Paulo, outros 12 estados já ultrapassaram a marca de mil mortes pela covid-19. O estado do Rio de Janeiro é o segundo com mais óbitos, com 11.474 vítimas da doença. Se fosse um país, o Estado do Rio seria o 20º do mundo com mais infectados. Em seguida estão: Ceará (6.975), Pernambuco (5.652), Pará (5.318), Amazonas (3.048), Maranhão (2.501), Bahia (2.535), Espírito Santo (2.040), Rio Grande do Norte (1.404), Alagoas (1.297) e Paraíba (1.302).
América Latina se torna a segunda região com mais mortes por covid-19 no mundo
A América Latina e o Caribe se tornaram nesta segunda-feira, 13, a segunda região do mundo com o maior número de mortos na pandemia do novo coronavírus depois da Europa, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) avaliou que a velha normalidade não voltará "em um futuro previsível".
O Brasil é o país mais afetado da região, com 72.921 mortes e mais de 1,8 milhão de casos de infecção, incluindo o presidente Jair Bolsonaro.
Pandemia do coronavírus pode 'piorar', alerta diretor-geral da OMS
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou nesta segunda-feira, 13, que alguns países não têm aplicado as recomendações básicas de saúde para controle do novo coronavírus e que, caso essa situação continue, o quadro geral da pandemia vai piorar.
"Deixe-me ser direto: muitos países estão na direção errada. O vírus permanece como inimigo público número 1, mas a ação de muitas pessoas e governos não reflete isso", disse Tedros. "Se as medidas básicas não forem seguidas, a única direção que essa pandemia pode seguir é piorar, piorar e piorar."
Consórcio de veículos de imprensa
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação, que uniram forças para coletar junto às secretarias estaduais de Saúde e divulgar os números totais de mortos e contaminados. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia.
O órgão informou, no início da noite desta segunda-feira, que o Brasil contabilizou 733 óbitos e mais 20.286 pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Com isso, segundo o Ministério da Saúde, no total são 1.884.967 mortes e 72.833 casos confirmados pelo coronavírus. O número é diferente do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.