Brasil ultrapassa marca dos 51 mil mortos por coronavírus
Consórcio de veículos de imprensa registrou 748 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Ministério da Saúde confirmou 654 óbitos
O Brasil registrou 748 mortes e 24.358 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. Com isso, o total de óbitos é de 51.407 e o de contaminações, de 1.111.348, nesta segunda-feira, 22.
O boletim do Ministério da Saúde, diviulgado por volta das 19h, confirmou 654 mortes em decorrência da Covid-19 nas últimas 24 horas, o que eleva a contagem total de óbitos no país para 51.271. O número de novos casos de coronavírus informado pela pasta é de 21.432, atingindo um total de 1.106.470 infecções.
Já o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) informou, mais cedo, 663 mortes nas últimas 24 horas, elevando o total também para 51.271. O número de novos casos informado pelo conselho foi de 21.597, também chegando ao total de 1.106.470 infecções, informado pelo Ministério.
O país é o segundo do mundo com maior número de casos e mortes devido ao vírus, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem cerca de 2,3 milhões de infecções confirmadas e 120 mil óbitos.
No domingo, o Brasil havia ultrapassado a marca de 50 mil mortes em função da doença respiratória causada pelo vírus. Antes, na sexta-feira, superou a marca de 1 milhão de casos, contabilizando um recorde diário de mais de 50 mil infecções.
A contagem de casos e mortes por Covid-19 no Brasil tende a desacelerar nos finais de semana e segundas, quando há um atraso nas notificações, e ganhar ritmo ao longo da semana, conforme os testes são processados.
OMS alerta para subnotificação de casos do coronavírus no Brasil
A Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou preocupação, nesta segunda-feira, 22, com a alta porcentagem de resultados positivos nos testes de covid-19 no Brasil — na casa dos 31%, de acordo com o boletim epidemiológico mais recente. Segundo a entidade, o número elevado indica baixa testagem e uma provável subnotificação de casos, já que a taxa média de positivos, em outros países, costuma ser de 17%.
"Precisamos entender como quase um terço dos testes dá positivo. Provavelmente, há uma subestimação do número verdadeiro de casos. A taxa em países com testagem em massa chega até a 5%, e essa tendência não é um resultado de realizar vários testes", esclareceu Michael Ryan, diretor do programa de emergências da OMS.
"A pandemia de covid-19 continua acelerando, com um milhão de casos registrados em apenas oito dias", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em uma conferência virtual.