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Coronavírus

Câmara da Itália aprova decreto-lei para retomada das aulas

Ministra da Educação elaborará as diretrizes para o reinício

6 jun 2020 - 11h17
(atualizado às 11h35)
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Posto de fronteira em Chiasso, entre Itália e Suíça
Posto de fronteira em Chiasso, entre Itália e Suíça
Foto: EPA / Ansa

A Câmara dos Deputados da Itália aprovou neste sábado (06) o decreto-lei que disciplina a retomada das aulas no país, bem como os processos para a realização dos exames finais, a conclusão do ano letivo 2019/2020 e o início do ano escolar 2020/2021. O texto foi aprovado por 245 votos contra 122 e já havia sido autorizado pelo Senado em 28 de maio. "O texto foi melhorado durante as discussões parlamentares graças ao trabalho responsável da maioria do governo. Tem o objetivo de colocar os estudantes no centro das questões e garantir a qualidade do ensino", afirmou a ministra da Educação, Lucia Azzolina.

Segundo a titular da pasta, o provimento nasceu "em plena emergência" e permitirá que o ano escolar 2019/2020 seja encerrado da melhor maneira. "Agora, vamos definir as diretrizes para levar os estudantes de volta para a escola de maneira presente e com segurança em setembro", destacou.

Entre as mudanças, houve simplificações na realização dos exames finais tanto das séries iniciais como secundárias e ampliação de poderes especiais para prefeituras e regiões para a realização de obras necessárias em escolas até o fim deste ano. Também haverá uma maior tutela das crianças com necessidades especiais e a facilitação da rematrícula para aqueles que não tiverem condições de avançarem para a próxima série.

Protocolo de saúde

No dia 28 de maio, o Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão ligado ao governo italiano, publicou as diretrizes para garantir a segurança das crianças, adolescentes e jovens que voltarão às escolas. As medidas exigem a distância de um metro entre as carteiras, máscaras de proteção faciais para todos acima dos seis anos de idade, escalonamento do horário de entrada dos estudantes para evitar aglomerações e a aferição da temperatura corporal já na entrada das instituições. Se alguém apresentar febre acima de 37,5ºC, deve ser encaminhado para atendimento médico ou ficar em casa.

Além disso, as atividades físicas devem ser realizadas com dois metros de distância entre os alunos e os locais de refeição devem escalonar os horários de pausa e alimentação para evitar aglomerações.

Diferentemente de vários países europeus, a Itália optou por uma volta total dos alunos apenas em setembro.

Ansa - Brasil
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