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Coronavírus

Ceará decreta lockdown para conter avanço da pandemia

Decisão foi anunciada pelo governador Camilo Santana (PT) na noite desta quinta-feira por meio das redes sociais

12 mar 2021 - 00h30
(atualizado às 07h36)
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O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), anunciou na noite desta quinta-feira, 11, que irá decretar um "isolamento social rígido" em todo o Estado a partir de sábado, 13. Na prática, a decisão proíbe o comércio considerado não essencial de funcionar. O lockdown é válido até o próximo domingo, dia 21, e será publicado no Diário Oficial desta sexta-feira. A capital, Fortaleza, já está na mesma classificação desde o último dia 5.

Governador Camilo Santana e prefeito Roberto Cláudio anunciaram medidas
Governador Camilo Santana e prefeito Roberto Cláudio anunciaram medidas
Foto: Reprodução / Estadão Conteúdo

Santana justificou que a decisão do Comitê do Estado em estender o isolamento social rígido a todo o Estado ocorre pelo fato de mais de 130 municípios cearenses estarem em alerta alto ou altíssimo do risco de contaminação pela covid-19.

"As cidades são classificadas por risco: baixo risco, médio risco, alerta alto e alerta altíssimo. E em apenas uma semana, praticamente dobramos o número de municípios que chegaram ao alerta altíssimo, de 78 para pouco mais de 130, que é quando a situação chegou ao limite em relação à incidência de casos em cada cidade. Então, nesse instante, todo o Ceará está com municípios entre o alerta alto ou altíssimo", afirmou.

O secretário de saúde do Estado, Dr. Cabeto, fez um apelo em defesa das medidas mais rígidas de restrição. "O isolamento social é muito duro, mas tem três finalidades: diminuir a circulação viral, e que nesse momento é a mais alta já registrada; evitar as mutações do vírus, que podem diminuir a eficiência das vacinas; não esgotar o sistema de saúde. Portanto, vamos apoiar nesse difícil momento nossas decisões, nós temos sido um exemplo ao Brasil, em planejamento e no atendimento de profissionais, por isso tomamos as decisões mais duras para salvar vidas", disse.
Estadão
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