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Coronavírus

Chefe da Anvisa espera aprovar vacina no 1º semestre de 2021

Dias depois, após cobrança pública do Instituto Butantã, a agência liberou a importação de 6 milhões de doses da vacina Coronavac

30 out 2020 - 18h09
(atualizado às 18h20)
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BRASÍLIA - O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, espera ter uma vacina contra a covid-19 aprovada e em campanha no País no primeiro semestre de 2021. Apesar de ter evitado falar em prazos e datas, Barra tem essa "esperança". A informação foi repassada pela assessoria de imprensa da Anvisa.

Na semana passada, Barra negou que a autarquia possa passar por influências externas nos processos de avaliação de eficácia das vacinas contra a covid-19
Na semana passada, Barra negou que a autarquia possa passar por influências externas nos processos de avaliação de eficácia das vacinas contra a covid-19
Foto: Leopoldo Silva / Agência Senado / Estadão Conteúdo

Na semana passada, Barra negou que a autarquia possa passar por influências externas nos processos de avaliação de eficácia das vacinas contra a covid-19. "Nosso dever constitucional é fornecer a resposta de que esses produtos têm ou não têm qualidade, segurança e eficácia", disse. "Processo [de avaliação] não sofre nenhuma alteração, influência ou ação de qualquer outra situação que não a ciência e o apego à boa técnica. Não há influência externa nesse sentido", respondeu ainda ao ser questionado sobre as declarações de Bolsonaro de que não vai comprar a "vacina chinesa".

Dias depois, após cobrança pública do Instituto Butantã, a agência liberou a importação de 6 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com a instituição brasileira.

A agência, porém, ainda não deu parecer final sobre o pedido de importação da matéria-prima para a fabricação de outras 40 milhões de doses. Pelo acordo entre Sinovac e Butantã, 6 milhões de doses seriam entregues prontas ainda em outubro e o restante teria a produção finalizada no Brasil até dezembro, com envase e rotulagem realizadas na fábrica do instituto paulista.

Estadão
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