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Coronavírus

Chile vai aplicar 3ª dose da vacina contra covid-19 em quem tomou duas doses de Coronavac

Presidente Sebastián Piñera anunciou que dose extra será aplicada a partir da próxima quarta-feira em quem tomou vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac

5 ago 2021 - 23h34
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A partir da próxima semana, o Chile reforçará com uma terceira dose de vacina contra a covid-19 quem já completou seu esquema de imunização com a vacina Coronavac. O país também espera a autorização do Instituto de Saúde Pública - a agência reguladora chilena - para imunizar crianças entre 3 e 11 anos.

O presidente Sebastián Piñera fez o anúncio nesta quinta-feira, 5, de sua residência, onde cumpre uma quarentena preventiva depois de visitar o Peru, onde assistiu à posse de Pedro Castillo. Todas as pessoas que retornam do exterior devem cumprir o confinamento obrigatório.

Piñera especificou que o programa de reforço vacinal começará na próxima quarta-feira, 11 de agosto, com pessoas que tomaram a vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac, de acordo com um calendário por idade que terá início com maiores de 55 anos. Cerca de 90% da população recebeu a vacina chinesa.

O ministro da Saúde, Enrique Paris, especificou que, para a dose de reforço, será usada a vacina da AstraZeneca. A subsecretária de Saúde, Paula Daza, disse que o reforço até agora considera apenas pessoas imunizadas com a Coronavac. Ela acrescentou que ainda está sendo estudado se o mesmo será feito com aqueles que foram vacinados com a americana Pfizer.

Piñera também anunciou que a vacinação de crianças entre 3 e 11 anos terá início quando autorizado pelo Instituto de Saúde Pública. O programa chileno considera a vacinação de 15,2 dos 19 milhões de habitantes do país sul-americano.

Receberam a primeira dose 87,8% e estão completamente imunizados 82%. Cerca de 1,8 milhão de pessoas ainda esperam.

A decisão do Chile de começar a reforçar a vacinação vem um dia depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) fazer uma convocação global para que a terceira dose seja adiada até o final de setembro para que mais vacinas cheguem aos países mais pobres, que têm percentuais muito baixos de imunizados. A meta da OMS é que pelo menos 10% da população mundial seja imunizada com as duas doses exigidas pela maioria das vacinas.

"Não podemos aceitar que os países que usaram a maior quantidade de vacinas ainda usem mais vacinas, enquanto as pessoas mais vulneráveis em outras partes do mundo permaneçam desprotegidas", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, CEO da OMS.

Ao ser consultada sobre a convocação da OMS, Paula Daza respondeu que "se é viável que os países como o Chile possam manter uma boa imunização para reduzir a possibilidade de contágio, é o que estamos fazendo em nosso país".

Acrescentou que "estamos sempre analisando as recomendações e obviamente a possibilidade de cooperar com outros países latino-americanos", e lembrou que no início do ano, o Chile doou 20 mil doses de vacinas ao Equador e Paraguai.

O grande porcentual de vacinação no Chile se reflete em uma grande queda nas infecções diárias, em torno de 1.000 nos últimos dias, o que levou o governo a suspender as quarentenas em quase todo o país e a afrouxar outras restrições sanitárias e permitir a abertura de lojas com capacidade reduzida.

No entanto, há preocupação entre as autoridades sobre uma eventual expansão das pessoas infectadas com a temida variante Delta. Oficialmente, há 55 infectados entre os viajantes que voltaram do exterior e mais quatro devido à transmissão na comunidade. O Chile registra 1,6 milhão de infectados e mais de 35.000 mortes./ AP

Estadão
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