Com mais 1,2 mil mortes, Brasil ultrapassa 98 mil óbitos
Presidente assinou medida para liberar verba para produzir vacina
O País registrou nesta quinta-feira, 6, 1.226 mortes e 54.801 novas infecções de coronavírus, segundo dados do levantamento realizado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL com as secretarias estaduais de Saúde.
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registrou mais 1.205 mortes pelo novo coronavírus Sars-CoV-2 em um período de 24 horas, elevando o número total para 98.493.
O balanço mais recente do Ministério da Saúde mostra ainda que 2.047.660 ?pessoas já se recuperaram do coronavírus em todo o País. No total, 98.644 vidas já foram perdidas por causa da covid-19.
Sobre os infectados, já são 2.917.562 brasileiros com o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 54.801 desses confirmados no último dia.
O Brasil é o segundo país com mais casos de covid-19 no mundo. Só perde para os Estados Unidos, que somam 4.870.367 contaminações confirmadas, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins
A taxa de letalidade se mantém em 3,4%, enquanto o índice de mortalidade é de 46,9 pessoas por 100 mil habitantes.
De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, existem 2.912.212 casos da Covid-19 em todo território brasileiro, um acréscimo de 53.340 novos contágios entre ontem e hoje.
Ainda conforme o Conass, a taxa de incidência continua crescendo, com 1.385,8 pessoas por cada 100 mil cidadãos.
O estado de São Paulo continua sendo o epicentro da doença no Brasil registrando 24.448 mortos desde o início da pandemia. Ao todo, 598.670 pessoas já se contaminaram com a Covid-19.
No ranking de estados mais atingidos pela pandemia, a Bahia ultrapassou o Ceará (183.301) e se tornou o segundo com mais contaminados, com 183.690.
O Rio de Janeiro é o quarto nas infecções (174.064) e o segundo em falecimentos (13.941). O Ceará se mantém em terceiro no número de óbitos, com 7.893.
Hoje, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou ser possível ter uma vacina contra o coronavírus pronta para registro já em outubro.
Desde junho, o Butantan fechou uma parceria com a empresa farmacêutica chinesa Sinovac para realizar testes avançados e produzir o medicamento.
Atualmente, a candidata a vacina está em teste em cerca de 9 mil voluntários distribuídos em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, assinou uma medida provisória, durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, que prevê a liberação de R$1,9 bilhão para viabilizar a produção de 100 milhões de doses da vacina de Oxford.