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Coronavírus

Coronavírus chega a 99 municípios do Estado de SP

Número de mortes chega a 275, um aumento de 180% em uma semana.As mortes concentram-se em 33 cidades, com maior número na Grande São Paulo

5 abr 2020 - 17h50
(atualizado às 18h10)
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O governo do Estado de São Paulo atualizou neste domingo, 5, o registro de mortes pelo coronavírus. Em todo o Estado são 275 mortes, um aumento de 180% em comparação ao balanço do dia 29 de março, quando eram 98 vítimas fatais por coronavírus. Já os casos cresceram 318%, saltando de 1.451 para 4.620, alcançando o dobro de municípios na última semana. Neste momento, são 99 cidades com registros de pelo menos um caso da doença.

As mortes concentram-se em 33 cidades, com maior número na Grande São Paulo. Mesmo asssim, cresceu os números no interior do Estado. Neste domingo, 5, houve confirmação da primeira morte em Bauru. Também há pelo menos uma vítima fatal nas regiões de Araçatuba, Ribeirão Preto, Campinas, Baixada Santista, Presidente Prudente e Sorocaba.

Coveiros usando trajes de proteção carregam caixão no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo
02/04/2020
REUTERS/Amanda Perobelli
Coveiros usando trajes de proteção carregam caixão no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo 02/04/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

Os municípios e respectivos números de mortes são: São Paulo (220), Guarulhos (5), São Bernardo do Campo (5), Campinas (4), Santo André (3), Cotia (3), Osasco (3), Taboão das Serra (3). Americana, Mairiporã, Santos e Sorocaba têm duas mortes cada. Há ainda um óbito confirmado em cada cidade a seguir: Arujá, Barueri, Bauru, Caieiras, Carapicuíba, Cravinhos, Diadema, Dracena, Embu das Artes, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jaboticabal, Mogi das Cruzes, Nova Odessa, Penápolis, Ribeirão Preto, São Caetano do Sul, São Sebastião e Vargem Grande Paulista.

As 275 vítimas somam 157 homens e 118 mulheres. Do total, 236 tinham idade igual ou superior 60 anos. As demais incluem pessoas com menos de 60 com comorbidades que, assim como os idosos, representam grupo mais vulnerável a complicações da COVID-19.

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Estadão
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