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Coronavírus

Covid-19: Avião com equipamentos da China chega nesta quinta

Atendendo a um apelo do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, mineradora Vale trará uma carga de 16,6 toneladas

9 abr 2020 - 16h04
(atualizado às 16h19)
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Linha de produção de máscaras
Linha de produção de máscaras
Foto: ANSA / Ansa

Um voo da Emirates deve pousar nesta quinta-feira (9), no Aeroporto de Guarulhos transportando a primeira remessa de equipamentos de proteção individual (EPIs) comprados pela Vale para uso de profissionais de saúde que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Atendendo a um apelo do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a mineradora trará da China uma carga de 16,6 toneladas, ocupando todo o espaço de carga do avião de carreira.

São cerca de mil caixas transportando um milhão de máscaras descartáveis, cerca de 2.250 óculos de proteção e parte (1 milhão) dos 5 milhões de kits de testes rápidos para o novo coronavírus comprados pela companhia. A previsão é que o avião aterrisse no Brasil no final da tarde desta quinta-feira.

"A Vale já opera na China há quase 50 anos e tem uma capilaridade logística muito grande. Rapidamente conseguimos botar de pé uma operação de guerra para ajudar o País contra o coronavírus", disse ao Broadcast/Estadão o diretor-executivo de Relações Institucionais, Comunicação e Sustentabilidade da Vale, Luiz Eduardo Osorio.

A Vale fretou 14 aviões, dos quais 12 cargueiros, exclusivamente para trazer 600 toneladas de insumos médicos da China para ajuda humanitária ao País. O primeiro deles pousou no dia 30 de março.

Ao todo serão 15,8 milhões de unidades de EPIs: 11 milhões de máscaras cirúrgicas, 2,5 milhões de máscaras do tipo N95, 2 milhões de aventais, mais de 4 mil óculos e em torno de 200 mil luvas de látex. Os equipamentos serão doados pela companhia e distribuídos Brasil afora pelo governo federal.

A China é a principal fornecedora global de equipamentos de segurança hospitalar e tem enviado itens a uma série de países para o combate à Covid-19. Nas últimas semanas um mal estar diplomático entre o Brasil e o país asiático acabou tomando conta do noticiário, diante de ataques em redes sociais feitos pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, e pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro.

O drama das periferias brasileiras em meio à pandemia:
Estadão
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