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Coronavírus

Covid-19: Rio determina fechamento do comércio em favelas

Prefeitura também restringiu o acesso de veículos a determinados bairros da capital fluminense

11 mai 2020 - 13h56
(atualizado às 14h08)
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Preocupada com a baixa adesão ao isolamento social e com o avanço do novo coronavírus no Rio de Janeiro, a prefeitura da cidade decidiu restringir o funcionamento do comércio em favelas e o acesso de veículos a determinados bairros da capital fluminense como forma de reforçar as medidas de distanciamento social para limitar a disseminação da covid-19.

Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
29/04/2020
REUTERS/Ricardo Moraes
Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro 29/04/2020 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

O comércio não essencial nas centenas de comunidades da cidade, onde moram quase 2 milhões de pessoas, terá de ficar fechado pelos próximos sete dias, de acordo com decreto do prefeito Marcelo Crivella.

Apenas farmácias e mercados poderão funcionar no período de vigência das medidas, que entram em vigor na terça-feira e têm validade até 18 de maio. No entanto, não ficou claro como as autoridades vão fiscalizar o cumprimento das medidas em locais muitas vezes sob controle do crime organizado.

A prefeitura tem verificado bastante movimentação de pessoas nas favelas da cidade, onde muitos moradores enfrentam situações desfarováveis para enfrentar o novo coronavírus, como falta de condições adequadas de higiene e alto adensamento populacional.

Além da restrição ao comércio nas comunidades, o decreto que reforça as medidas de isolamento social para enfrentar a covid-19 no Rio limita o acesso de veículos ao centro de bairros como Tijuca, Cascadura, Madureira, Jacarepaguá, Méier, Pavuna, Pedra de Guaratiba, Grajaú e Santa Cruz. Somente moradores dessas áreas poderão acessar o local.

"Muitas pessoas ainda não se deram conta da necessidade de evitar aglomerações, de ficar em casa, e somente sair para realizar trabalhos essenciais e atender a necessidades inadiáveis", disse Crivella a jornalistas em entrevista sobre o decreto.

"Ao se exporem desnecessariamente, fazem o mesmo às demais pessoas, o que aumenta a propagação do vírus e a sobrecarga nos hospitais, aumentando o risco de mortes. Precisamos impedir que mais pessoas adoeçam e haja casos graves chegando às unidades de saúde do município. Nossa intenção é prevenir para salvar mais vidas e permitir que os hospitais tenham melhores condições de atender a todos", acrescentou.

Na semana passada, a prefeitura do Rio estabeleceu o que chamou de lockdown parcial nos bairros de Campo Grande e Bangu. A cidade já está com medidas de isolamento social em funcionamento desde o mês passado, mas muitas pessoas e até alguns estabelecimentos têm descumpridos as regras.

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