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Coronavírus

Covid-19: Rio registra recorde de vacinação em um único dia

53,3 mil pessoas receberam a primeira dose, 57,7 mil pessoas a segunda dose, e 12,3 mil pessoas fizeram a dose de reforço

26 set 2021 - 14h37
(atualizado às 15h46)
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No primeiro - e, ao que tudo indica, único - dia em que permitiu aos atrasados escolherem o imunizante contra a covid-19, o Rio registrou recorde de vacinação em um único dia nesse sábado, 25. Ao todo, 123.352 pessoas foram vacinadas.

Na sexta-feira, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, informou que a cidade contava com vacinas Coronavac, AstraZeneca e Pfizer, e que "excepcionalmente" a cidade permitiria que quem ainda não tivesse se imunizado pudesse escolher a vacina no sábado, dia em que o Rio vacinou maiores de 12 anos e fez repescagem para todos as idades.

A campanha surtiu efeito. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, 53,3 mil pessoas receberam a primeira dose, 57,7 mil pessoas a segunda dose, e 12,3 mil pessoas fizeram a dose de reforço.

Fila de vacinação contra a Covid-19 no Rio de Janeiro
Fila de vacinação contra a Covid-19 no Rio de Janeiro
Foto: EPA / Ansa

Para Soranz, a autorização para que quem não tivesse tomado nenhuma das doses pudesse escolher o imunizante teve resultado direto nos números. "Sem dúvida tem relação. Algumas pessoas, por fake news e inverdades sobre a vacina, têm interesse em escolher a vacina, embora todas sejam seguras. Esse foi o único sábado em que excepcionalmente isso pôde acontecer", disse ele ao Estadão.

Na avaliação do secretário, o fato de a cidade estar exigindo a comprovação da vacinação para que as pessoas acessem locais de uso coletivo e pontos turísticos também teve influência.

"Muitas pessoas estão procurando os postos para se vacinar na repescagem justamente por conta do 'passaporte da vacina' para poder entrar em determinados locais. (Mas) o motivo pelo qual as pessoas estão procurando se vacinar atrasadas para a gente, da secretaria, não importa tanto. O que importa é que as pessoas venham se vacinar", declarou Soranz.

Estadão
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