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Coronavírus

Covid, gripe ou flurona: diferenças e dicas para proteção

Entenda quais são as orientações oficiais sobre diagnóstico e tratamento

7 jan 2022 - 11h58
(atualizado às 12h21)
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Centro de Atendimento a Gripe no Município do Rio de Janeiro
Centro de Atendimento a Gripe no Município do Rio de Janeiro
Foto: Fernando Silva/Immagini / Estadão

O Brasil começou o ano de 2022 com registros de covid-19 e gripe em alta. Em diferentes partes do País, a nova onda de casos, que já dava sinais em dezembro, está lotando o pronto-socorro de hospitais, aumentando também as dúvidas da população sobre o diagnóstico e tratamento das doenças.

Veja a seguir respostas para as principais questões sobre o novo coronavírus e a influenza.  

Qual a diferença entre covid-19 e gripe?

A covid-19 e a gripe são causadas por vírus diferentes. O Sars-CoV-2 é o vírus responsável pelo desenvolvimento da covid-19 nos seres vivos, enquanto a gripe é causada pelo vírus influenza A subtipo H3N2.

Com o avanço da variante Ômicron do coronavírus, os sintomas entre covid-19 e gripe ficaram bem similares: tosse, coriza, dor no corpo e dor de cabeça. A testagem é o melhor caminho para o diagnóstico, apontam especialistas. Veja aqui informações sobre quando buscar uma unidade de saúde e entenda também quais são os sintomas da nova gripe.

As medidas de proteção contra a gripe repete as previsões já conhecidas da população, como: uso de máscaras, distanciamento social, higiene das mãos e vacinação. Veja aqui todas as medidas sugeridas por especialistas.

O que é a flurona?

Flurona é o nome dado a uma infecção simultânea por gripe e por covid-19, com os dois vírus se desenvolvendo no corpo ao mesmo tempo. Apesar de já ter registro desde o início da pandemia, os casos de flurona no Brasil se tornaram mais comum a partir do fim do ano passado, quando um surto de gripe passou a ser registrado e a variante Ômicron aumentou a velocidade de propagação da doença.

Até o início desta semana, o Estado de São Paulo já havia registrado 110 casos de flurona, 24 deles na capital paulista. Há ocorrências de codetecção em ao menos três Estados do País.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, pediu nesta semana que a população use máscara, evite aglomerações em ambientes fechados e se vacine para ajudar no combate ao fenômeno que está sendo chamado de "flurona". Entenda aqui qual o tipo de teste mais adequado para identificar cada doença.

Os sintomas causados pela Ômicron são diferentes das demais variantes?

Pesquisadores ainda analisam os efeitos da Ômicron sobre o corpo humano. Análises preliminares conduzidas na África do Sul, onde a variante foi originalmente identificada, mostram que a variante pode causar quadros mais leves e com características próprias. Entenda aqui.

Por outro lado, a variante tem se destacado pela sua velocidade de propagação. O mundo tem batido novos recordes de casos diários da doença, numa tendência de alta que é atribuída ao avanço da Ômicron em diferentes regiões do planeta.

Agendamento da vacina. Como está o calendário de aplicação contra covid-19 nas capitais?

Entenda aqui como está o calendário da vacinação contra a covid-19 nas maiores capitais brasileiras. A maior parte das cidades já está aplicando desde o ano passado a dose de reforço nos adultos e idosos. O Ministério da Saúde já orientou formalmente os municípios a aplicarem a terceira dose quatro meses após a segunda.

Quando as crianças vão ser vacinadas contra a covid-19?

A previsão do Ministério da Saúde é que a aplicação da vacina contra a covid-19 em crianças comece a ocorrer na segunda quinzena de janeiro. Sem a vacinação em massa das crianças brasileiras, dificilmente o País conseguirá atingir os patamares mínimos de imunização necessários para proteção coletiva da população, de acordo com informações da Fiocruz.

O Ministério autorizou a aplicação da vacina em crianças de 5 a 11 anos sem exigência de prescrição médica. O intervalo da aplicação das duas doses pediátricas será de 8 semanas. Entenda aqui quais são todas as previsões da pasta federal para a imunização dessa faixa etária.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) listou 17 recomendações para evitar erros na aplicação. Na série de sugestões, estão incluídos o uso de um ambiente exclusivo para esta faixa etária e o treinamento completo das equipes de saúde. A formulação da dose pediátrica equivale a um terço da usada em pessoas com mais de 12 anos, e o frasco é da cor laranja.

Estadão
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