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Coronavírus

Covid: Israel pode ser 1º país a aplicar 4ª dose da vacina para conter variante ômicron

Nova dose será oferecida a todas as pessoas com mais de 60 anos e profissionais de saúde, mas requer aprovaçao do Ministério da Saúde.

22 dez 2021 - 10h46
(atualizado às 10h47)
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Nova dose será oferecida a todas as pessoas com mais de 60 anos e profissionais de saúde, mas requer aprovaçao do Ministério da Saúde
Nova dose será oferecida a todas as pessoas com mais de 60 anos e profissionais de saúde, mas requer aprovaçao do Ministério da Saúde
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Um painel de especialistas do governo em Israel recomendou uma quarta dose da vacina contra a covid-19 para todas as pessoas com mais de 60 anos e profissionais de saúde.

A medida recebeu o apoio do primeiro-ministro, Naftali Bennett.

O premiê disse que ela ajudaria o país a superar uma onda potencial de infecções pela variante ômicron.

O Ministério da Saúde israelense confirmou até agora 341 casos de ômicron.

A taxa geral de infecção por covid-19 também está aumentando, com 903 novos casos registrados na terça-feira (21/12).

Quatro mortes também foram registradas, incluindo a de um homem de 68 anos que os médicos suspeitaram estar infectado com ômicron. Mas o órgão afirmou nesta quarta-feira que ele havia contraído a variante delta.

Na noite de terça-feira, o Comitê de Especialistas Pandêmicos de Israel recomendou uma quarta dose da vacina Pfizer-BioNTech para maiores de 60 anos, médicos e pessoas com imunidade comprometida, pelo menos quatro meses após a terceira injeção.

A aprovação final deve ser dada pelo Ministério da Saúde nos próximos dias.

"Essa é uma notícia maravilhosa que nos ajudará a superar a onda da ômicron que está tomando o mundo", diz Bennett.

"Os cidadãos de Israel foram os primeiros no mundo a receber a terceira dose da vacina contra a covid-19 e continuamos a ser pioneiros com a quarta dose também", acrescentou o primeiro-ministro.

Aprovação final para quarta dose deve ser dada pelo Ministério da Saúde nos próximos dias
Aprovação final para quarta dose deve ser dada pelo Ministério da Saúde nos próximos dias
Foto: Reuters / BBC News Brasil

O professor Nadav Davidovitch, diretor da Escola de Saúde Pública da Universidade Ben Gurion e conselheiro do governo, disse à BBC: "A vacina é muito segura, então a chance de ter efeitos colaterais com a quarta dose é algo muito mínimo."

"A ômicron (variante) está agora em Israel. Temos agora taxas de multiplicação após dois dias, semelhantes ao que está acontecendo no Reino Unido e na África do Sul. Por causa disso, decidimos que seria prudente agora sugerir às pessoas que receberam uma terceira dose há quatro meses tomar a quarta dose. "

Mas as evidências favoráveis a uma quarta dose ainda não foram divulgadas, e o mesmo comitê tinha desaconselhado a medida apenas uma semana atrás.

Um especialista do painel disse haver uma "escassez de dados" sobre se a imunidade da terceira dose estava diminuindo, mas acrescentou que os números da infecção pela ômicron em todo o mundo são "terrivelmente assustadores".

Israel foi o país que vacinou mais rápido contra a covid em todo o mundo e o primeiro a oferecer rotineiramente uma dose de reforço no verão.

Quase 70% dos elegíveis em sua população de 9,3 milhões receberam duas doses, enquanto 45% receberam uma terceira dose, de acordo com o Ministério da Saúde.

Quase 70% dos elegíveis em sua população de 9,3 milhões receberam duas doses, enquanto 45% receberam uma terceira dose, de acordo com Ministério da Saúde de Israel
Quase 70% dos elegíveis em sua população de 9,3 milhões receberam duas doses, enquanto 45% receberam uma terceira dose, de acordo com Ministério da Saúde de Israel
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Em novembro, o órgão disse que crianças de cinco a 11 anos também poderiam receber a vacina.

Na segunda-feira (20/12), Bennett disse querer que todas as crianças elegíveis fossem vacinadas nas próximas duas semanas para ajudar a "frear e diminuir" a força de outra onda de infecções.

O governo fechou as fronteiras para estrangeiros no mês passado em resposta à variante ômicron e agora proibiu cidadãos israelenses e residentes permanentes de viajar para mais de 50 países. A "lista vermelha" inclui Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha e grande parte da África.

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