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Coronavírus

CPI: depoimento de ex-secretário de saúde do DF é antecipado

Oitiva de Francisco Araújo Filho foi antecipada para esta quinta-feira (2)

2 set 2021 - 12h52
(atualizado às 13h21)
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Francisco Araújo Filho, ex-secretário de Saúde do Distrito Federal, em foto de arquivo
Francisco Araújo Filho, ex-secretário de Saúde do Distrito Federal, em foto de arquivo
Foto: Renato Alves / Agência Brasília

Após uma manhã de incertezas, a cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid decidiu antecipar para esta quinta-feira (2) o depoimento do ex-secretário de saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho antes marcado para sexta-feira (3). A informação foi passada ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, pela assessoria do vice-presidente do colegiado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

Em entrevista coletiva, o senador Alessandro Vieira (Cidadania -SE) confirmou que o dia será dedicado à oitiva do ex-secretário, que acontecerá após a reunião da cúpula da CPI. Viera também afirmou que uma parte da sessão será dedicada a votação e aprovação de requerimentos, entre eles podem estar, segundo ele, o requerimento de "condução coercitiva" de Marconny Nunes Ribeiro Albernaz de Faria, apontado como intermediador da Precisa Medicamentos para a venda de vacinas Covaxin ao Ministério da Saúde.

Ele deveria ter se apresentado hoje ao Senado para sua oitiva, mas não compareceu e é procurado pela cúpula da CPI para o depoimento. Nesta manhã, Randolfe afirmou que, se Faria não for localizado, seria requisitada sua prisão preventiva. Randolfe ressaltou que o pedido de prisão preventiva foi feito por ele, não sendo uma posição da CPI. O requerimento de sua prisão preventiva também deve ser votado nesta quinta.

'Medo'

"Anunciei que a #CPIdaCovid está encaminhando medidas judiciais para garantir a presença de Marconny Albernaz. É muito medo de depor para quem alega inocência." A frase é do senador Rogério Carvalho (PT-SE) em publicação no Twitter, sobre a ausência de Marconny Faria ao depoimento de hoje à CPI.

Estadão
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