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Coronavírus

Dados do Google mostram aumento de idas ao trabalho no País

No País, a queda nas visitas a bares, cinemas e locais semelhantes ficou estável no final de abril, mas as idas aos locais de trabalho e parques voltaram a subir

1 mai 2020 - 23h29
(atualizado em 2/5/2020 às 10h30)
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Mais pessoas ficaram em casa no Brasil, Japão e Cingapura em abril, durante aumento de novos casos de coronavírus nestes países, enquanto pessoas nos Estados Unidos e na Austrália voltaram aos parques e empregos à medida que as taxas de infecção diminuíam, segundo dados do Google.

Movimento de veículos na Avenida Giovanni Gronchi, na zona sul da capital paulista
Movimento de veículos na Avenida Giovanni Gronchi, na zona sul da capital paulista
Foto: Mister Shadow/ASI / Estadão Conteúdo

A atualização semanal mais recente dos padrões agregados de mobilidade que o Google coletou de telefones de seus usuários apontou para um aumento da desobediência a determinações de isolamento em vigor desde março, mas uma conformidade crescente com as emitidas no mês passado.

Os dados, publicados online pela unidade da Alphabet no final da quinta-feira, 30, compararam o deslocamento diário a locais de comércio e lazer, parques, estações de trem e ônibus, supermercados e locais de trabalho, com um período de cinco semanas, de 3 de janeiro a 6 de fevereiro.

Aparentemente, Cingapura controlou a propagação do vírus por meio de rastreamento e vigilância rigorosos de contatos, mas o Estado-nação entrou em confinamento em 7 de abril, após surto em dormitórios de trabalhadores imigrantes. As visitas a lojas e parques em Cingapura caíram cerca de 25% no primeiro fim de semana de abril e cerca de 70% no último fim de semana do mesmo mês. O comparecimento ao local de trabalho, que diminuiu apenas 20% no início de abril, caiu quase 70% na semana passada.

As tendências foram variadas no Brasil, onde o vírus começou a aparecer em bairros ricos e se transferiu para as favelas. A queda nas visitas a bares, cinemas e locais semelhantes ficou estável no final de abril, mas as idas aos locais de trabalho e parques voltaram a subir. No último dia do mês, São Paulo, o Estado mais afetado pela pandemia, registrou a taxa mais baixa de isolamento social da quarentena, com apenas 46%, desde que ela foi implementada, em 24 de março. Recomendações de isolamento permanecem em vigor no País, embora o presidente Jair Bolsonaro tenha classificado repetidamente essas medidas como extremas.

Líderes no Japão, que declarou estado de emergência em 7 de abril, fizeram um apelo para que as pessoas fiquem em casa. O deslocamento para locais em Tóquio, medido pelo Google, caiu pela metade após a declaração e permaneceu nesses níveis até o final de semana passado. Os novos casos diários em Tóquio caíram desde que atingiram o pico de 201 em 17 de abril.

As autoridades dos EUA alertaram contra o retorno ao normal muito cedo, mas os dados do Google mostraram que o tráfego para os locais de trabalho estava subindo novamente. O índice caiu apenas 48% em relação à linha de base na sexta-feira passada, depois de cair 56% em 10 de abril. Os estados do Sul e Centro-Oeste estavam liderando o caminho na retomada de padrões mais típicos.

As viagens nacionais aos locais de varejo e recreação caíram 63% em 12 de abril, mas caíram apenas 42% duas semanas depois. Os epidemiologistas esperavam fadiga com os bloqueios nos EUA, com as preocupações aumentando à medida que o tempo esquentava e as pessoas protestavam contra as ordens de abrigo no local. As taxas de infecção se estabilizaram em algumas regiões, levando os governadores na última semana a flexibilizar os bloqueios.

Na Austrália, as visitas a locais de trabalho e de entretenimento caíram 80% em meados de abril, mas se recuperaram no final de abril, quando a taxa de novos casos diminuiu.

Estadão
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