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Coronavírus

Dados indicam origem animal do novo coronavírus, diz OMS

Entidade disse que hipótese de fuga de laboratório é improvável

9 fev 2021 - 08h35
(atualizado às 08h42)
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A equipe da Organização Mundial da Saúde (OMS) que investiga o surgimento do Sars-CoV-2 concluiu nesta terça-feira (9) sua missão em Wuhan, na China, marco zero da pandemia, e afirmou que todos os indícios apontam para uma origem "animal" do novo coronavírus.

Segurança em frente a hotel de Wuhan onde equipe da OMS está hospedada
Segurança em frente a hotel de Wuhan onde equipe da OMS está hospedada
Foto: EPA / Ansa

Em seus pouco mais de 10 dias de trabalho de campo, os investigadores da OMS visitaram hospitais, o mercado onde o Sars-CoV-2 teria feito o salto de espécie para o ser humano e o Instituto de Virologia de Wuhan.

"Todos os dados que coletamos até aqui nos levam a concluir que a origem do coronavírus é animal", afirmou, em coletiva de imprensa, o chefe da missão da OMS, Peter Ben Embarek. "O trabalho de campo não provocou nenhuma reviravolta nas convicções que já tínhamos antes de começar", acrescentou.

Segundo Embarek, os dados apontam que o novo coronavírus surgiu em morcegos. "Mas é improvável que esses animais se encontrassem em Wuhan. Ainda não foi possível identificar o animal intermediário", declarou o pesquisador.

Embarek também disse que a hipótese de que o Sars-CoV-2 tenha escapado de um laboratório é "extremamente improvável". "A pesquisa sobre a origem do coronavírus ainda é um trabalho em curso", concluiu.

Já o chefe da delegação de especialistas da China, Liang Wannian, afirmou que não há provas de que o Sars-CoV-2 circulasse em Wuhan antes de dezembro de 2019. De acordo com ele, o rastreio da origem do vírus continuará "no restante do mundo e não será vinculado a nenhuma localidade".

Em pouco mais de um ano, o novo coronavírus já infectou pelo menos 106,5 milhões de pessoas e deixou mais de 2,3 milhões de mortos, segundo o monitoramento da Universidade Johns Hopkins.  

Ansa - Brasil
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