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Coronavírus

Doria mantém plano de vacinação e critica governo federal

Governador de São Paulo fez um apelo à Anvisa para agilizar análise da CoronaVac

11 jan 2021 - 14h09
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 11, que mantém o plano estadual de vacinação contra a covid-19, previsto para começar no próximo dia 25, porque, entre outros motivos, o governo federal ainda não divulgou data para início da vacinação no País.

João Doria (PSDB), governador de São Paulo, durante coletiva de imprensa sobre a covid-19
João Doria (PSDB), governador de São Paulo, durante coletiva de imprensa sobre a covid-19
Foto: Roberto Casimiro/FotoArena / Estadão

Segundo o governador, a falta de uma data para início da imunização no País se dá porque o governo federal "insiste em amparar uma decisão científica, técnica e de proteção à vida em decisão de ordem política, para favorecer um interesse eleitoral ou ideológico".

Na terça-feira, 12, está prevista reunião entre os governadores do País e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a fim de cobrar do ministro uma data para início do plano nacional de imunização de preferência, entre 22 e 27 de janeiro, segundo afirmou o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), que coordena a articulação do Fórum Nacional dos Governadores na covid-19.

Apelo

Doria disse fazer um apelo à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ao Ministério da Saúde e governo federal para que agilizem a análise do pedido de uso emergencial da Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, e outros imunizantes para conter a perda de vidas no País pelo vírus.

"Postergar, adiar e burocratizar para servir a qual interesse?", completou Doria.

Plano Estadual de Vacinação

Segundo informou o secretário estadual executivo de Saúde em São Paulo, Eduardo Ribeiro, o Estado tem capacidade de distribuir 2 milhões de doses da vacina por semana.

De acordo com Ribeiro, os 200 municípios mais populosos do Estado deverão receber remessas da vacina, enquanto que os outros 445 poderão fazer a retirada das doses em centros de distribuição.

Estadão
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