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Coronavírus

Doria: Vacinação contra a covid-19 será obrigatória em SP

Governador disse que única exceção será pessoas com atestado médico contraindicando a imunização

16 out 2020 - 21h44
(atualizado às 21h54)
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) afirmou nesta sexta-feira, 16, que a vacinação contra a covid-19 no Estado será obrigatória. A afirmação vai de encontro a declarações anteriores do governo federal de que não obrigaria os brasileiros a serem imunizados.

"Já garanti que aqui os 45 milhões de brasileiros de São Paulo serão vacinados e a vacinação será obrigatória, exceto se o cidadão tiver uma orientação médica e um atestado médico que não pode tomar a vacina. E adotaremos as medidas legais se houver alguma contrariedade nesse sentido", disse Doria.

Governador João Doria segura caixa da potencial vacina contra a Covid-19 da Sinovac
21/07/2020
REUTERS/Amanda Perobelli
Governador João Doria segura caixa da potencial vacina contra a Covid-19 da Sinovac 21/07/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

Ele indicou, ainda, que não há sentido em vacinar apenas parte da população. "Não é possível imaginar - e eu aprendi isso com os médicos, temos três aqui ao nosso lado - numa pandemia, vacinar alguns e não vacinar outros. Enquanto tivermos pessoas não vacinadas em larga escala, continuaremos tendo a presença do vírus, a contaminação e morte", continuou Doria, em coletiva de imprensa, ao responder uma pergunta sobre uma data para decidir se a vacina será incluída no cronograma de vacinação nacional.

"A data final para decisão é no dia 21. Não faltam mais informações, não faltam mais dados, não faltam mais elementos para que o ministério (da Saúde) possa decidir e a Anvisa tomar a sua decisão, dados os resultados dessa terceira e última fase da testagem da vacina Coronavac", completou.

O governador afirmou que vai respeitar o prazo exigido pela Anvisa, de 60 anos, para liberar a autorização. "Confiamos na Anvisa, na sua isenção, na sua capacidade técnica, como tem sido até aqui, e temos certeza que isso não vai mudar." Doria espera que o imunizante seja compartilhado com todos os outros Estados brasileiros.

Estadão
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