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Coronavírus

Doria vê endurecimento do isolamento como última alternativa

Governador de São Paulo afirmou que o convencimento da população é a medida mais eficaz para manter a quarentena

15 abr 2020 - 09h31
(atualizado às 09h53)
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O governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta quarta-feira, 15, que não descarta a possibilidade de um endurecimento das medidas para garantir o isolamento social decretado no Estado em razão do novo coronavírus. No entanto, o governador aponta medidas como aplicação de multa ou prisão para quem descumprir a quarentena como 'última alternativa'. A afirmação foi feita durante o programa Jornal Eldorado, transmitido pela Rádio Eldorado.

Governador João Doria (PSDB) em coletiva no Palácio dos Bandeirantes
Governador João Doria (PSDB) em coletiva no Palácio dos Bandeirantes
Foto: Governo do Estado de SP/Divulgação / Estadão Conteúdo

"Temos que apelar para a consciência das pessoas. O endurecimento é uma alternativa, mas é a última alternativa. Eu não gostaria, como governador, de mandar prender pessoas por causa de aglomerações", declarou Doria.

O governador ainda afirmou que multas já vêm sendo aplicadas pelas prefeituras a comerciantes que estão abrindo os comercios de forma irregular. Ressaltou, contudo, que o fechamento dos estabelecimentos tem sido feito de forma dialogada, até o momento, e que não há casos de reincidentes. "Temos que tentar pelo convencimento, mas, se for necessário, teremos que utilizar outras medidas."

Segundo Doria, o fundamental no momento atual da pandemia é que a população tome consciência de que a proteção da vida é prioridade. "É fundamental que a população seja solidária com ela própria. Quanto menos pessoas estiverem obedecendo as medidas de isolamento, maior é o risco dessas pessoas serem contaminadas e do número de mortes aumentar", disse.

O governador disse ainda entender que manter as medidas de isolamento é um desafio para todos, mas ressaltou que o protocolo segue as recomendações das comunidades médica e científica, e que está sendo adotada por quase todos os países afetados pela crise.

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