Estudo prévio consegue isolar 'superanticorpos' contra covid
Com descoberta, os anticorpos poderão ser produzidos em massa
Pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, conseguiram isolar os anticorpos mais potentes contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2), segundo estudo prévio publicado nesta quarta-feira (22) pelo portal da revista "Nature". O texto ainda passará por revisão de outros especialistas.
Os cientistas afirmam que essa separação dos anticorpos de pessoas que contraíram a covid-19 ajudará na produção "em larga escala" de remédios que podem ajudar no início da infecção. Também poderá ser usado como uma forma de prevenir a doença, especialmente, em idosos.
"Nós agora temos uma coleção de anticorpos mais potentes e diversos comparados com outros anticorpos que tínhamos descoberto até agora, e eles estão prontos para serem desenvolvidos em tratamentos", disse o coordenador da pesquisa, David Ho.
Os testes para prevenir a doença foram realizados com ratos e demonstraram resultados "fortes" na proteção dos animais contra o vírus. Agora, eles planejam realizar mais testes com outros animais e, em breve, com humanos.
Como a aplicação desses anticorpos isolados pode ser realizada em pessoas que já foram expostas à doença ou que estão em tratamento, os estudiosos acreditam que essa possa ser uma forma mais rápida de combater a covid-19 ao invés de aguardar até o surgimento de uma vacina - que leva mais tempo para aprovação.