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Coronavírus

Fiocruz trabalha em 4 projetos de vacinas brasileiras

Dois são desenvolvidos inteiramente na fundação e os outros envolvem parcerias internacionais; vacinas do Butantan e da USP Ribeirão Preto esperam aval da Anvisa para começar testes em humanos

27 mar 2021 - 05h10
(atualizado às 08h47)
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A Fiocruz também trabalha no desenvolvimento de vacinas 100% nacionais, criadas e inteiramente produzidas no Brasil. São quatro projetos, dois deles apenas da instituição e outros dois realizados em diferentes parcerias.

Frascos da vacina da AstraZeneca contra Covid-19 em centro de vacinação na Antuérpia
18/03/2021 REUTERS/Yves Herman
Frascos da vacina da AstraZeneca contra Covid-19 em centro de vacinação na Antuérpia 18/03/2021 REUTERS/Yves Herman
Foto: Reuters

Os dois projetos da Fiocruz estão ainda em estágio pré-clínico. Um deles se baseia em uma plataforma inovadora. Trata-se de uma vacina sintética, com partículas semelhantes às proteínas do vírus, que são capazes de induzir uma resposta imunológica.

O segundo projeto é mais tradicional e usa as proteínas do próprio vírus para induzir a produção de anticorpos e das células T, de defesa.

Ambas já foram aprovadas na fase de imunogenicidade e toxicidade em animais. O próximo passo é avaliar a resposta imunológica dos animais em resposta à exposição ao Sars-CoV-2. A partir desses resultados, a Fiocruz vai determinar qual dos dois projetos é mais promissor para prosseguir para os testes clínicos.

Paralelamente, a Fiocruz firmou parcerias com outros dois projetos. O primeiro deles é para a criação de uma vacina de última geração, baseada em RNA, com uma empresa americana. O segundo, também de última geração, é feito a partir de partículas sintéticas do vírus em parceria com uma empresa do Reino Unido. Essa vacina já está em fase de estudo clínico de fase 1, na Suíça.

O Instituto Butantan anunciou nesta sexta-feira, 26, detalhes sobre a Butanvac, candidata a imunizante contra a covid-19 que deve ser testada em humanos a partir de abril, caso receba autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O governo federal também informou que outros imunizantes nacionais estão em estágio avançado. Segundo o ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, um deles, desenvolvido pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, também aguarda aval da Anvisa para testes.

Estadão
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