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Coronavírus

Governador de NY diz que curva de casos pode estar achatando

Andrew Cuomo disse nesta segunda-feira que as internações estão diminuindo no estado. Porém, ressaltou que os números continuam desoladores.

6 abr 2020 - 16h21
(atualizado às 16h38)
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Centro de testes em hospital em Nova York
06/04/2020
REUTERS/Eduardo Munoz
Centro de testes em hospital em Nova York 06/04/2020 REUTERS/Eduardo Munoz
Foto: Reuters

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse nesta segunda-feira que as hospitalizações de pacientes do coronavírus estão diminuindo e que o índice de aumento de mortes estacionou no Estado mais atingido dos Estados Unidos, o que sugere que a crise pode estar se estabilizando, mas desaconselhou a displicência e prorrogou o fechamento de locais comerciais e escolas.

"Embora nada disso seja uma notícia boa, o possível achatamento da curva é melhor do que os aumentos que temos visto", disse Cuomo em um briefing diário, alertando que os números continuam desoladores e que não existe a certeza de que o pior já passou para o Estado.

"Se estamos estabilizando, estamos estabilizando em um nível alto."

Cuomo disse que as hospitalizações diminuíram, assim como as internações em unidades de tratamento intensivo e as intubações --o processo de inserir um tudo de respiração por ventilação mecânica--, o que assinala um "possível achatamento da curva".

Embora as hospitalizações estejam diminuindo, o número de casos de coronavírus no Estado aumentou 7% nas últimas 24 horas e chegou a 130.689. As mortes ligadas à doença aumentaram em 599 e foram a 4.758, quase o mesmo número de óbitos registrados um dias antes, 594.

Cuomo também disse que está renovando um decreto para manter todos os negócios não essenciais e escolas fechados por mais duas semanas, ou até 29 de abril, e repreendeu os moradores que disse terem desrespeitado as diretrizes para tentar aproveitar o clima agradável no final de semana.

"Agora não é hora de relaxar no que estamos fazendo."

Ele disse que Nova York está "além da capacidade" de sua necessidade de ventiladores e que seus hospitais estão convertendo máquinas BiPAP, que são usadas para tratar apneia de sono, entre outros males, e adotando outras medidas para compensar a falta de ventiladores.

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