Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Coronavírus

Governo adia prazo de declaração do Imposto de Renda para 30 de junho

Prazo para envio da declaração do Imposto de Renda venceria em 30 de abril

1 abr 2020 - 19h29
(atualizado às 19h32)
Compartilhar
Exibir comentários

BRASÍLIA - O secretário da Receita Federal, José Tostes, anunciou nesta quarta-feira, 1, que o governo vai adiar a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2020 devido à pandemia da covid-19 do dia 30 abril para 30 de junho.

Entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e os próprios auditores fiscais haviam pedido a prorrogação do prazo de entrega do IR
Entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e os próprios auditores fiscais haviam pedido a prorrogação do prazo de entrega do IR
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Estadão

"Esse prazo venceria no próximo dia 30 de abril e está sendo prorrogado para entrega no dia 30 de junho. Portanto prorrogação por dois meses do prazo de entrega das pessoas físicas", afirmou o secretário.

Tostes anunciou ainda que o governo vai zerar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) que incide sobre operações de crédito por 90 dias e o adiamento do pagamento de tributos federais para empresas.

Como mostrou o Estadão/Broadcast, entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e os próprios auditores fiscais haviam pedido a prorrogação do prazo de entrega do IR.

De acordo com o secretário, 27% dos contribuintes já entregaram a declaração. "Contribuintes relatam dificuldades de acesso a documentos necessários para declaração do IR, por isso tomamos essa decisão", completou o secretário.

Já a desoneração do IOF, segundo Tostes, foi adotada para baratear as linhas de financiamento que estão sendo abertas para reduzir o impacto econômico da pandemia. A medida custará R$ 7 bilhões ao governo.

Foram adiados ainda os pagamentos das contribuições para o PIS/Pasep e a Cofins e da contribuição patronal devidos entre abril e maio. As empresas poderão fazer o recolhimento entre agosto e outubro. "São R$ 80 bilhões que estarão disponíveis nos caixas das empresas", completou o secretário.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade