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Coronavírus

Governo reduz de 5 para 4 meses intervalo de dose de reforço

Decisão tem como objetivo proteger a população da variante Ômicron, diz governo, e passará a valer a partir da próxima segunda-feira, 20

18 dez 2021 - 16h55
(atualizado às 19h03)
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O intervalo para aplicação da dose de reforço da vacina contra o coronavírus será reduzido de cinco para quatro meses a partir da próxima segunda-feira, 20. De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a decisão tem como objetivo proteger a população da variante Ômicron.  

Jovem recebe dose de vacina contra covid-19 em São Paulo
16/08/2021
REUTERS/Carla Carniel
Jovem recebe dose de vacina contra covid-19 em São Paulo 16/08/2021 REUTERS/Carla Carniel
Foto: Reuters

"A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco", anunciou Queiroga, em suas redes sociais.

O intervalo de quatro meses já foi adotado em São Paulo desde o último dia 2, quando foram confirmados os primeiros casos da variante Ômicron no País. À época, o governador João Doria (PSDB) justificou a decisão afirmando que "SP é porta de entrada do Brasil e o País infelizmente não exige esquema vacinal completo dos viajantes".

Segundo Queiroga, a nova decisão que abrange todo o território nacional será publicada por meio de uma portaria, na próxima segunda-feira, 20. A aplicação das doses, entretanto, depende da disponibilidade de estoque dos municípios.

O intervalo de quatro meses é válido para todos os brasileiros que já completaram o esquema vacinal com os imunizantes da Coronavac, Pfizer ou AstraZeneca. No caso de quem recebeu a Janssen, de dose única, o reforço pode ser administrado após dois meses e ser feito de forma heteróloga, com uma segunda aplicação da Pfizer.

Ainda neste sábado, o ministro da Saúde também anunciou que a pasta só tomará uma decisão final sobre a imunização em crianças e adolescentes de 5 a 11 anos no próximo 5 de janeiro, após análise da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI). Na véspera, ele já havia afirmando que o tema não é "consensual".

Estadão
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