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Coronavírus

Itália quer fazer testes sorológicos em alunos e professores

Medida está em rascunho de acordo entre Ministério e sindicatos

27 jul 2020 - 10h14
(atualizado às 10h26)
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Um acordo entre o Ministério da Educação da Itália e diversos sindicatos do setor prevê que alunos e professores do país passem por testes sorológicos para detectar o novo coronavírus (Sars-CoV-2) "em concomitância com o início das atividades didáticas". A informação está em um rascunho do pacto obtido pela reportagem nesta segunda-feira (27).

Operadora sanitária submete imigrante bengalês a exame de Covid-19 em Roma, na Itália, em 17 de julho
Operadora sanitária submete imigrante bengalês a exame de Covid-19 em Roma, na Itália, em 17 de julho
Foto: ANSA/Emanuele Valeri / Ansa

O texto fala que os "testes por amostra da população estudantil serão feitos periodicamente" e terão diversos critérios: "adesão voluntária aos testes; gratuidade do mesmo; e realização dos testes em estruturas médicas de apoio e não nas instituições de ensino".

Segundo fontes, o documento já foi submetido ao Comitê Técnico-Científico (CTS), que é quem define as diretrizes do combate à pandemia no país, e aos Ministérios da Educação e da Saúde. Agora, aguarda avaliação.

Além dos exames, o acordo prevê "a identificação em todas as escolas do médico competente que efetua o serviço de monitoramento sanitário" para controle da crise sanitária.

As aulas na Itália estão suspensas desde março deste ano e serão reiniciadas no dia 14 de setembro. A data foi confirmada novamente pela ministra da Educação, Lucia Azzolina, durante uma conferência na Toscana nesta segunda-feira.

"Eu respondo a todos que manifestam perplexidade: está claro que em 14 de setembro, e eu afirmo mais uma vez, nós voltaremos às escolas. E, por isso, quero tranquilizar todos aqueles que manifestaram perplexidade", disse Azzolina.

Diferentemente de outros países europeus, a Itália optou por finalizar o ano letivo com aulas à distância e só reiniciar as aulas em setembro. A ministra foi muito criticada pela oposição por não ter antecipado o retorno a fim de permitir o encerramento do ano 2019/2020 de forma presencial.

Ansa - Brasil
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