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Coronavírus

Itália quer vacinar 1,7 milhão de pessoas até fim de janeiro

País criou um grupo para organizar a distribuição das vacinas

12 nov 2020 - 15h39
(atualizado às 15h49)
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O comissário extraordinário para a gestão da pandemia na Itália, Domenico Arcuri, anunciou nesta quinta-feira (12) que o governo pretende aplicar uma vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) nos primeiros italianos no final de janeiro.

Mundo vive corrida contra o tempo para desenvolver vacina contra o novo coronavírus
Mundo vive corrida contra o tempo para desenvolver vacina contra o novo coronavírus
Foto: EPA / Ansa

De acordo com Arcuri, "a vacina não estará disponível a partir de amanhã ou imediatamente para todos". No entanto, as autoridades acreditam que poderão imunizar 1,7 milhão de seus cidadãos no início de 2021.

"Com a chegada das vacinas à Itália, estamos confiantes de que temos a meta das primeiras pessoas a serem vacinadas e, sobre isso, aguardamos o plano do Ministério", disse.

O comissário extraordinário afirmou que "os italianos serão vacinados de acordo com sua fragilidade e potencial exposição ao vírus". "Pessoas que trabalham em hospitais serão as primeiras a receber vacinas, bem como idosos e os que são mais frágeis".

Desde o dia 4 de novembro, o governo da Itália montou um grupo de trabalho para organizar a logística da distribuição das futuras vacinas contra o Sars-CoV-2.

Durante videoconferência com autoridades sanitárias, Arcuri explicou que a distribuição não será regional, mas o "governo decidiu que há uma centralização do mecanismo, identificando as categorias dos primeiros cidadãos para os quais [a vacina] será necessária".

Por fim, o especialista ainda ressaltou que, neste momento do avanço da pandemia, a Itália precisa "de medidas não uniformes como as que foram introduzidas". "Existem regiões onde se fazem sentir os primeiros sinais de arrefecimento da epidemia e outras onde a situação continua crítica e é necessária mais ação para ajudar a conter o aumento dos surtos".

Ansa - Brasil
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