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Coronavírus

Itália tem recorde de casos e maior n° de mortes desde maio

Foram 221 óbitos e 21.994 novas infecções em 24 horas

27 out 2020 - 13h59
(atualizado às 14h21)
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Os números da pandemia do coronavírus Sars-CoV-2 voltaram a acelerar na Itália e o país registrou nesta terça-feira (27) mais 221 vítimas da pandemia, elevando para 37.700 o número de pessoas que perderam a vida por covid-19 desde fevereiro.

O dado divulgado pelo Ministério da Saúde é o mais alto desde 15 de maio, quando haviam sido contabilizados 242 falecimentos.

Donos de restaurantes protestam contra medidas restritivas na Itália
Donos de restaurantes protestam contra medidas restritivas na Itália
Foto: ANSA / Ansa

O país ainda bateu o recorde absoluto de novos casos em um dia, com 21.994 contaminações em 24 horas, aumentando para 564.778 a quantidade de cidadãos que já contraíram a doença. A Lombardia lidera a quantidade de novos casos nos dados absolutos, com 5.035, seguida por Campânia (2.761), Piemonte (2.458) e Lazio (1.993). Os casos ativos também voltaram a subir, com 18.406, elevando para 255.090 a quantidade de pessoas que lutam contra a covid-19 atualmente. Um dos dados mais preocupantes é o aumento constante nas internações hospitalares: são 13.955 pessoas internadas em hospitais e outras 1.411 hospitalizadas em unidades de terapia intensiva - esse número chegou a 40 no início de agosto.

Os pacientes considerados curados aumentaram em 3.362, chegando a 271.988 desde fevereiro deste ano.

Já na média móvel de casos nos últimos sete dias está em 18.621, o maior número desde o início da crise sanitária de covid-19, e a média móvel de óbitos para o mesmo período está em 142 - maior dado desde 21 de maio.

A diretora do Instituto Superior de Saúde (ISS), órgão ligado ao governo italiano, Flavia Riccardo, afirmou mais cedo à ANSA que "mais de 80% de todos aqueles que contraíram a infecção são assintomáticos ou paucissintomáticos [com sintomas muito leves]".

Riccardo explicou que essa é uma diferença notada na comparação com o início da pandemia. Segundo a especialista, 56,5% dos que fizeram os testes RT-PCR entre 20 de julho e 20 de outubro estão nessa categoria. Entre 20 de fevereiro e 20 de maio, eles representavam apenas 15,1% dos registros.

Para a diretora do ISS, essa ampla diferença deve-se ao fato de uma maior quantidade de exames feitos e pelas atividades de monitoramento mais intensas agora do que no início da crise sanitária. .

Ansa - Brasil
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