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Coronavírus

Jantar com empresários teve objetivo de conter insatisfação com o governo, segundo ministro

Presença do ministro da Saúde em encontro com empresários foi vista como um acerto, pois reforçou a mensagem do governo de tentar agilizar a vacinação nacional

8 abr 2021 - 15h06
(atualizado às 18h20)
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BRASÍLIA - Ministros que participaram do jantar na quarta-feira, 7, do presidente Jair Bolsonaro com empresários, em São Paulo, acham que o encontro deve ajudar a conter um pouco as críticas do setor ao governo. A reunião foi organizada, justamente, porque o Planalto reconheceu o crescimento da insatisfação dos empresários com a lentidão na vacinação, com o atraso das reformas e com as dúvidas sobre o orçamento.

Segundo um ministro disse nesta quinta ao Estadão, o encontro "ajudou a estancar as críticas". E, nessa avaliação, mostrou que o governo quer manter o canal aberto com o setor para reduzir os problemas. A presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no jantar foi vista como um acerto, pois reforçou a mensagem do governo de tentar agilizar a vacinação nacional como forma de reduzir a contaminação pelo coronavírus e acelerar a retomada da atividade econômica.

Se o encontro foi visto como bem-sucedido, mesmo dentro do governo existe a compreensão que isso não significa a garantia de uma nova aliança com o empresariado. "Está mais para um cessar-fogo", avaliou outro ministro para o Estadão.

Até porque os problemas seguem sobre a mesa do governo. O presidente e o ministro da Saúde se comprometeram com a vacinação, mas não há muita margem de manobra para avançar rapidamente nesse sentido. Esse processo depende da entrega das vacinas que foram contratadas e da chegada de mais insumos necessários para a fabricação de novas doses. E a demora na compra dessas vacinas continuará a ser um calcanhar de Aquiles do governo, uma vez que essa movimentação foi feita quando já não havia mais produtos disponíveis para venda imediata no mercado.

Além disso, as reformas seguem andando de lado dentro do Congresso. Os empresários voltaram a cobrar pela sua retomada e ouviram que o governo segue defendendo sua aprovação, mas que esse andamento depende também da Câmara e do Senado.

Estadão
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