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Coronavírus

Ladrão furta 50 doses de vacina contra a covid-19 no Rio

Se recuperados, imunizantes não serão usados, segundo a secretaria municipal de Saúde, por segurança

5 abr 2021 - 16h30
(atualizado às 16h38)
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Cinquenta doses da vacina Coronavac, fabricadas pelo Instituto Butantan contra a covid-19, foram furtadas de uma unidade de saúde no bairro de Colégio, na zona norte do Rio, na madrugada de domingo, 4. Imagens de uma câmera de segurança flagraram o ladrão, que até a tarde desta segunda-feira, 5, não havia sido identificado nem localizado.

Se recuperadas, as doses não serão usadas, segundo a secretaria municipal de Saúde, por segurança - não é possível garantir que elas tenham sido mantidas sob as condições ideais de conservação. Pelo mesmo motivo, se o ladrão usar as vacinas, não há garantia de que elas façam efeito - podem até causar alguma reação adversa, por terem sido manuseadas sem os cuidados técnicos necessários.

Profissional de saúde segura frasco de vacina contra covid-19 no Rio de Janeiro
27/01/2021 REUTERS/Pilar Olivares
Profissional de saúde segura frasco de vacina contra covid-19 no Rio de Janeiro 27/01/2021 REUTERS/Pilar Olivares
Foto: Reuters

O furto ocorreu no Centro Municipal de Saúde Professor Carlos Cruz Lima. O local tem vigia durante a noite, mas o ladrão não foi notado. Uma câmera da unidade de saúde mostra o rapaz caminhando com um laptop e cinco frascos de vacina (cada frasco contém dez doses). Ele teria permanecido cerca de dez minutos na unidade de saúde.

O furto só foi percebido na manhã de domingo, por outro vigia, que acionou a Polícia Civil. "(O ladrão) entrou por uma parte que não estava sendo vigiada, porque o vigia estava na parte da frente do posto e ele entrou pela parte de trás. Ele forçou uma das entradas, foi direto para o local, pegou as vacinas e um laptop e conseguiu fugir sem passar pelo vigia", disse o delegado Fábio Luiz da Silva, da 6ª DP (Cidade Nova), que investiga o crime.

Foi feita perícia no local e foram recolhidas imagens das câmeras de segurança e ouvidas pelo menos três pessoas que trabalham na unidade de saúde. Por enquanto, porém, o autor não foi identificado. Se for localizado e condenado, ele pode ser punido com até oito anos de prisão, por furto qualificado.

Estadão
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