Mãe faz mesversário da filha com tema 'coronavírus do bem'
A professora de Teatro Laline França usou a celebração do mesversário da filha para homenagear profissionais de saúde
A professora de teatro Laline França, de 32 anos, não deixou que a pandemia arruinasse a tradição dos mesversários da sua filha, Malu, e 'levou' o coronavírus para a mesa do bolo em 21 de abril, aniversário de 9 meses da primogênita. “Minha mãe teve a ideia de fazer uma homenagem aos profissionais de saíde e outros profissionais da linha de frente", explica a educadora.
Com os utensílios que tinha em casa, a família improvizou a festinha. O saquinho usadado para congelar geladinhos, ou sacolés, viraram o soro hospitalar. A tiara de enfermeira havia sido usada pela avó de Malu em um carnaval. No painel, frases de consientização: 'use álcool gel', 'todo cuidado é pouco', 'lave bem as mãos', fique em casa. A caixa de medicamentos da pequena também virou item de decoração, bem como um boneco que "parece" o coronavírus. Além da ornamentação casseira, os quitutes também foram feitos em casa, pela mãe da 'mesversariante'.
Na rede social da professora, a criatividade da festinha foi um sucesso. "Foi uma repercussão retada. Muitas pessoas me mandaram mensagem no privado. Eu tenho muitas amigas enfermeiras e elas ligaram super felizes, emocionadas", detalha Laline.
Segundo a mãe, fazer a festinha vale muito a pena porque a filha, ainda que pequena, parece entender a celebração. "Ela adora festa. A primeira coisa que ela aprendeu a fazer foi bater palminha e cantar parabéns. Acho que é porque aqui em casa todo mundo gosta de festa", explica.
Agora, Malu está prestes a completar 10 meses. E ganhará uma festa de panda, para a conscientização de animais ameaçados de extinção. O primeiro de todos foi coruja. Depois houve o mesversário de girassol, halloween, Sininho, a Minnie no Natal, quitandinha de frutas, carnaval (com direito a trio elétrico e tudo), sendo o oitavo, logo no início da pandemia, uma versão mais compacta. "A gente fez só um bolinho na cadeira de alimentação", detalha a mãe. Desde que o isolamento social virou uma medida implementada em Salvador, onde a família mora, apenas os avós, os pais e a própria Malu tem participado das celebrações em casa.