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Coronavírus

Máscaras higiênicas personalizadas viram febre no Rio

Peças ganham desenhos de super-heróis, logomarcas de clubes, de escolas de samba ...

4 mai 2020 - 17h30
(atualizado em 5/5/2020 às 16h09)
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É cada vez mais visível no Rio a opção de quem sai às ruas com máscaras personalizadas. São peças com cores e escudos de times de futebol – Flamengo, Vasco, Fluminense, Botafogo, America, Bangu, Corinthians, Palmeiras, etc ; de escolas de samba, de super-heróis, como Batman, Mulher Maravilha, Homem Aranha e por aí vai.

A demanda aumentou bastante depois de decreto do município obrigando o uso da indumentária na capital carioca desde 23 de abril.

Foto: Evandro Leal/Agência Free Lancer / Estadão

Antes mesmo disso, fábricas como a San Benian Confecções, no Encantado, bairro da zona norte do Rio, já haviam buscado a alternativa de produzir máscaras higiênicas a fim de atenuar o baque nos negócios por conta do cancelamento de contratos referentes a outras mercadorias.

“Camisas eram o nosso forte. Parou tudo com a pandemia do coronavírus. Para não demitir nenhum funcionário (são 12), estamos incrementando a produção de máscaras. Não está fácil e por enquanto é o que é possível fazer”, contou o administrador da San Benian, Ian Galheiro.

Antes de vender cada máscara por R$ 3,60 – saem muitas do Flamengo, clube que autorizou o uso de sua marca gratuitamente -, Ian doou cerca de 1.200 unidades para hospitais da cidade. “Está todo mundo no mesmo barco. É um ajudando o outro”, disse.

Uma das revendedoras desses produtos é Patricia Pinheiro, conhecida como Paty Bijus, dona de uma loja de bijuterias no bairro de Piedade, zona norte, fechada por causa da pandemia da covid-19. Para se reinventar no momento de crise, ela criou um portfólio com dezenas de modelos de máscaras e o divulga em redes sociais com o número para quem quiser adquiri-las (21 96493-2080).

Nos últimos dias, Paty Bijus tem recebido encomendas de peças mais voltadas para crianças, com estampas de super-heróis. “São muitos pedidos e muita gente vendendo, o que exige criatividade."

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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