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Coronavírus

Ministério da Saúde confirma 1º caso da subvariante XE no Brasil

Embora ainda sejam necessários mais estudos, a OMS afirma que a nova versão pode ser mais infecciosa dentre todas as versões já identificadas

7 abr 2022 - 15h13
(atualizado às 15h37)
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Homem de máscara passa em frente a ilustração de vírus
03/08/2020 REUTERS/Phil Noble
Homem de máscara passa em frente a ilustração de vírus 03/08/2020 REUTERS/Phil Noble
Foto: Reuters

O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira, 7, o primeiro caso de covid-19 provocado pela subvariante XE (recombinante da BA.1 e BA.2 da Ômicron). A pasta disse que foi notificada na quarta-feira, 6, pelo Instituto Butantan.

Em nota, disse que mantém o constante monitoramento do cenário epidemiológico da covid-19. "Reforça a importância do esquema vacinal completo para garantir a máxima proteção contra o vírus e evitar o avanço de novas variantes no País", acrescentou em nota.

Leia mais: O que se sabe sobre a subvariante XE do coronavírus

Embora ainda sejam necessários mais estudos sobre a descoberta, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que a subvariante conhecida como XE pode ser mais infecciosa dentre todas as versões já identificadas do novo coronavírus até o momento.

Desde que foi descoberta no Reino Unido, em meados de janeiro, mais de 700 casos já foram associados ao recombinante, segundo autoridades britânicas. Embora no Brasil a situação tenha se estabilizado, China, Reino Unido, Alemanha e França, por exemplo, voltaram a registrar aumento de infecções causadas pela Ômicron e subvariantes.

A pesquisadora e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Ester Sabino avalia que, daqui para a frente, é preciso acompanhar recombinantes ou variantes que venham da Ômicron, assim como o cenário no Reino Unido com a subvariante XE. "Os países que ainda não tiveram a Ômicron ainda vão ter. No entanto, com a vacinação e infecção prévia pela Ômicron, é provável que não tenhamos grandes surtos, embora a gente precise acompanhar os números", diz.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, concorda que há menos chances de a XE ser uma subvariante de preocupação. "Diferentemente da Ômicron que chegou, por exemplo, e em semanas atingiu o planeta inteiro, hoje temos uma situação que vemos a substituição de uma variante ou subvariante por outra. Os mecanismos de evasão e escape dos vírus são esses mesmos", acrescenta.

Estadão
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