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Coronavírus

Ministério estuda prorrogação de MP da redução de salário

Programa foi anunciado em abril como medida para evitar um aumento ainda maior do desemprego diante da pandemia

23 dez 2020 - 13h36
(atualizado às 13h50)
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BRASÍLIA - O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou nesta quarta-feira, 23, que o Ministério da Economia estuda estender o programa para que empresas reduzam os salários dos empregados ou suspendam os contratos por causa dos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

Na foto, o secretário Especial de Prvidência e Trabalho Bruno Bianco
Na foto, o secretário Especial de Prvidência e Trabalho Bruno Bianco
Foto: Wallace Martins / Futura Press

O programa foi anunciado em abril como medida para evitar um aumento ainda maior do desemprego diante da pandemia, que provocou restrições no funcionamento ou mesmo o fechamento de parte do comércio e da indústria. Como contrapartida, o governo banca um benefício para quem teve o salário reduzido ou o contrato suspenso até o limite do seguro-desemprego (R$ 1.813). Até o momento R$ 31,3 bilhões já foram pagos a 9,8 milhões de trabalhadores. O custo total do programa, no entanto, era estimado em R$ 51,6 bilhões.

Bianco negou que os valores de restos a pagar (recursos transferidos de um ano para o outro) do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), o nome oficial do benefício, signifiquem uma prorrogação do benefício, mas afirmou que o Ministério da Economia está estudando se o BEm terá uma sobrevida.

"Temos restos a pagar, mas não significa que será prorrogado. Prorrogação do programa passará por crivo do Ministério da Economia e do presidente Jair Bolsonaro", disse Bianco, segundo quem a secretaria avalia de "maneira criteriosa" se ainda há necessidade de prorrogação do programa, e que os dados serão levados para decisão do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro. "Tudo depende de um orçamento extraordinário também. Estamos fazendo estudos, levaremos ao ministro Paulo Guedes, que já está analisando conosco", disse o secretário.

Diretor de programa da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, Luís Felipe Batista de Oliveira destacou que a quantidade de acordos por mês vem caindo. Em abril, foram 5,9 milhões, contra 228,6 mil em dezembro, com números até o dia 18.

Proporcionalmente, os acordos para suspensão lideram entre as modalidades, representando 43,5%. Em seguida estão as negociações para a redução de 70% da jornada (21,9%), redução de 50% (18,9%), redução de 25% (14,8%), e intermitente (0,9%).

Estadão
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