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Coronavírus

Mourão: Brasil caminha para independência nas vacinas

Vice-presidente publicou artigo sobre perspectiva de vacinação

3 jun 2021 - 13h23
(atualizado às 13h23)
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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, publicou nesta quarta-feira (2) em suas redes sociais, artigo em que defende que o Brasil caminha para a contenção da pandemia de covid-19. 

Vice-presidente Hamilton Mourão em Brasília
15/07/2020 REUTERS/Adriano Machado
Vice-presidente Hamilton Mourão em Brasília 15/07/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Entre os argumentos apresentados pelo vice-presidente está o avanço da vacinação no país. De acordo com Mourão, "em maio, o Ministério da Saúde bateu recorde de distribuição de vacinas com mais de 33 milhões de doses entregues e em junho deve superar esse recorde, com mais de 40 milhões de doses distribuídas para todo o Brasil.” Ele destacou a marca de 100 milhões de doses distribuídas aos estados brasileiros alcançada nesta quarta-feira.

Hamilton Mourão também disse que o Brasil deverá se tornar referência na produção de imunizantes com insumos nacionais. Destacou o acordo assinado com a AstraZeneca na terça-feira (1º). A transferência de tecnologia permitirá ao Brasil produzir o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) e, com isso, o país se tornará independente na produção do imunizante.

As vacinas 100% nacionais começam a ser produzidas em junho e as primeiras doses serão entregues em outubro. “O domínio da tecnologia e do processo de desenvolvimento dos imunizantes proporcionará ao Brasil independência, redução de custos e agilidade no combate ao vírus e a mutações que porventura surjam no País”, disse.

Segundo o vice-presidente, “com a encomenda de mais de 600 milhões de doses e o ritmo acelerado de entregas, a expectativa do Ministério da Saúde é de que, até o final deste ano, toda a população brasileira acima de 18 anos seja vacinada.”

Retomada econômica

Outro ponto destacado pelo vice-presidente em seu artigo é a recuperação da economia brasileira. Segundo Mourão, estímulos fiscais e o auxílio emergencial repassado à população mais vulnerável compensaram a perda de rendimentos e permitiram que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) fosse menor que a de outros países da América Latina e do continente europeu. Nesta semana o IBGE divulgou que o PIB brasileiro apresentou crescimento de 1,2% no primeiro trimestre do ano.

Hamilton Mourão também destacou o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm 2021), que, segundo ele, evitou  mais de 10 milhões de demissões. “Somos um dos poucos países que terminaram o ano de 2020 com geração de milhares de empregos formais. De janeiro a abril deste ano, já temos mais de 950 mil novas carteiras assinadas.”, comemora.

Perdas

Embora encoraje as pessoas a serem otimistas e a verem o “copo cheio”, o vice-presidente da república não deixa de lamentar as mortes causadas pela covid-19 “As vidas perdidas jamais serão esquecidas; dói em nossos corações e memórias, mas o dia da vitória também será para sempre lembrado.”

Mourão também alerta que os brasileiros fiquem atentos às fake news “caso receba alguma mensagem duvidosa, não hesite em consultar os dados no site do Ministério da Saúde antes de compartilhá-la.”

Por fim, o vice-presidente lembra que, mesmo vacinados, os brasileiros precisam continuar com as medidas de proteção, como uso de máscaras, distanciamento social e higienização com álcool gel.

Agência Brasil Agência Brasil
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