Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Coronavírus

Nise não se vacinou devido doença e sociedade médica reage

Sociedade Brasileira de Reumatologia divulgou nota questionando a posição da médica, convocada à CPI por ser a favor do uso da cloroquina

1 jun 2021 - 17h48
Compartilhar
Exibir comentários
Médica Nise Yamaguchi depõe à CPI da Covid no Senado
01/06/2021
REUTERS/Adriano Machado
Médica Nise Yamaguchi depõe à CPI da Covid no Senado 01/06/2021 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

A médica Nise Yamaguchi, que está sendo ouvida na CPI da Covid nesta terça-feira, 1º, afirmou na comissão que não tomou vacina contra a covid-19 por ser portadora de vasculite, inflamação que causa alteração nas paredes de vasos sanguíneos.

Algumas horas após essa declaração, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) divulgou nota questionando a posição e a fala da médica, convocada à CPI por ser a favor do uso da cloroquina para pacientes com a doença.

O relator Renan Calheiros (MDB-AL) fez a leitura da nota. "A comissão de doenças endêmicas da SBR esclarece que pacientes com doenças reumáticas [como vasculite] não representam por si só qualquer contraindicação para receber a vacina contra a covid".

A médica rebateu citando casos de tromboses registrados em pacientes que tomaram a vacina Oxford/AstraZeneca. A relação com o imunizante, até o momento, não foi comprovada.

"Houve até a suspensão da vacina na Europa. Existe, sim, uma questão bastante séria com relação a um posicionamento generalizado. A sociedade de reumatologia sabe bem disso", afirmou Nise.

Casos de trombose

Estudos tentam encontrar alguma relação entre o uso de vacinas e alguns casos de tromboses que foram registrados na Europa. A quantidade desse tipo de relato, porém, é extremamente baixa.

Segundo a Agência Europeia de Medicamentos, cerca de um paciente a cada 175 mil vacinados apresentou quadros de trombose em estudos sobre a vacina AstraZeneca. Em pesquisas com a vacina Johnson & Johnson/Janssen, esse número cai mais ainda: menos de um caso por milhão.

Esses números representam uma porcentagem muito menor quando comparado com quadros de trombose em mulheres que fazem uso de pílula anticoncepcional, fumantes e até em alguns casos de gravidez, acrescenta ainda a Agência Europeia de Medicamentos.

Assista também:

'A melhor vacina é a disponível': Por que não se pode comparar os imunizantes contra covid-19:
Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade